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PS acusa ARM de fazer bullying à Câmara do Funchal e atuar como braço armado do Governo da Madeira

Os socialistas criticam a “intransigência e o autismo” demonstrados pela empresa na execução da dívida da autarquia. O líder parlamentar do PS Madeira diz que “uma parte substancial da dívida que a ARM está a executar fiscalmente é relativa à dívida deixada pelos executivos de Miguel Albuquerque e Pedro Calado”.
12 Novembro 2020, 10h06

O PS Madria acusou a Água e Resíduos da Madeira (ARM) de fazer bullying à Câmara Municipal do Funchal. Os socialistas criticam intransigência e o autismo demonstrados pela empresa na execução da dívida da autarquia, reforçando que a empresa atua como braço armado do executivo madeirense.

Os socialistas afirma que o aumento da fatura cobrada à autarquia pela empresas coloca em “causa o próprio funcionamento da autarquia. Este é um ataque à autonomia financeira e à gestão da edilidade, com consequências gravíssimas para os funchalenses”.

O PS acusa a empresas de proferir falsidades e um ataque deliberado à autarquia do Funchal, acrescentando que a empresa atua como um braço armado do Governo Regional contra o Funchal, apenas por o município ter uma cor política diferente.

O líder parlamentar do PS Madeira, Miguel Iglésias, refere que o diferendo entre a ARM e a autarquia do Funchal não vem de 2013. O socialista lembra que entre 2006 e 2013, quando a autarquia, era liderada por Miguel Albuquerque, se “deixou arrastar uma dívida de 34.402.557, 63 euros, sendo que, para fazer face à mesma, foram necessários três resgates do Estado e foram realizados três acordos de pagamento entre a autarquia e a IGA/Valor Ambiente”.

O socialista diz que “entre 2013 e 2020, já na gestão da Coligação, a edilidade já pagou à ARM 91.127.430,06 euros”.

Iglésias diz que os regulamentos financeiros das taxas em vigor foram elaboradas e aprovados, pelo PSD, quando governavam a autarquia do Funchal. O deputado do PS diz que “a Câmara do Funchal não repercutiu no consumidor funchalense o aumento do tarifário que a ARM fez à autarquia”.

O socialista diz que desde 2014 a autarquia já realizada e tem em execução “25 milhões de euros de investimento nas redes de água e saneamento, algo que a ARM não fez”.

O deputado do PS diz que “uma parte substancial da dívida que a ARM está a executar fiscalmente é relativa à dívida deixada pelos executivos de Miguel Albuquerque e Pedro Calado”. Miguel Iglésias reforça que já se fizeram “197 execuções fiscais à Câmara do Funchal, sem que haja qualquer preocupação com os 1.600 trabalhadores da autarquia, que precisam de receber os seus salários. Trata-se de bullying da ARM à edilidade”.

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