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PS deverá dar liberdade de voto nas eleições presidenciais

Com o partido dividido entre o apoio a Marcelo, Ana Gomes ou João Ferreira, a Comissão Nacional do PS vai optar por não apoiar formalmente nenhum candidato. António Costa deverá apresentar deliberação este sábado, após reunir direção alargada do PS.
6 Novembro 2020, 11h13

A reunião que vai definir a forma como o Partido Socialista (PS) vai votar nas eleições presidenciais de janeiro está marcada para este sábado, dia 7. Sem que a cúpula socialista tenha ainda manifestado apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, o partido divide-se entre o voto na recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa e a eleição da ex-eurodeputada socialista Ana Gomes. Há ainda quem prefira ver o comunista João Ferreira no Palácio de Belém. Ao que o Jornal Económico (JE) apurou, a hipótese de o partido se decidir pela liberdade de voto é dada como certa entre os socialistas.

A reunião da Comissão Nacional do PS, órgão máximo entre Congressos, que definirá o sentido de voto dos socialistas nas presidenciais – que deverão ser marcadas para 24 de janeiro –, já foi adiada duas vezes. Inicialmente, estava marcada para 24 de outubro, véspera das eleições regionais dos Açores. Para não coincidir com o dia de reflexão dos açorianos, o PS decidiu passar a reunião para 31 de outubro, mas as restrições de circulação voltaram a impor um novo calendário. Entre os socialistas, há quem diga que os sucessivos adiamentos da reunião da Comissão Nacional são reflexo da forma como a direção tem arrastado uma decisão sobre as presidenciais.

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