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PS pede demissão de secretário da Saúde e do conselho de administração do SESARAM

O PS vai ainda requerer a constituição de uma comissão de inquérito que apure o que se passou na Unidade de Medicina Nuclear. Os socialistas dizem que o Governo Regional tem “falhado na gestão do erário publico” e que a situação da unidade de medicina nuclear é sintomática da incompetência do executivo.
20 Fevereiro 2019, 15h53

O PS Madeira pediu a demissão do secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, e dos membros do conselho de administração do Serviço Regional de Saúde (SESARAM). Os socialistas vão ainda requerer um debate potestativo sobre saúde, na Assembleia Regional, para 28 de fevereiro, e a constituição de uma comissão de inquérito que apure o que acontece com a Unidade de Medicina Nuclear, depois da reportagem da TVI.

“Já todos sabíamos que a Saúde na Madeira está um caos, mas, ontem, ficámos a saber que, alegadamente, interesses privados se sobrepõem ao interesse público, com um resultado direto negativo na vida das pessoas”, disse João Pedro Vieira, secretário-geral do PS Madeira, sobre a reportagem que abordou a Unidade de Medicina Nuclear do SESARAM.

Para o socialista “não se pode continuar” a ter equipamentos de saúde, médicos e terapeutas disponíveis para ajudar as pessoas, e depois continuarmos de “forma perniciosa” a ceder a outros interesses.

É defendido pelo secretário-geral do PS que o Governo Regional “falha na gestão do erário público, falha no cuidado que devia prestar às pessoas, falha na proteção das pessoas e falha na competência”.

A situação que envolve a Unidade de Medicina Nuclear é mais um escândalo entre outros que são “sintomáticos da profunda incompetência” do Governo Regional, como por exemplo as listas de espera para consulta e cirurgias.

O PS quer um esclarecimento sobre as questões levantadas no trabalho da TVI e exige consequências para “estes atos de governação lesiva” para a Região.

“Entendemos que todos os responsáveis por estes atos de gestão devem pedir desculpa às pessoas, o que ainda não fizeram”, defendeu João Pedro Vieira.

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