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PS quer estímulos à produção na costa oeste da Madeira

Os socialistas madeirenses defendem ainda descriminação positiva e legislação específica para zonas mais vulneráveis, a valorização dos produtos regionais, e um mecanismo directo de apoio às empresas no custo das mercadorias.
16 Setembro 2019, 12h03

O candidato do PS Madeira às eleições regionais, Paulo Cafôfo, quer criar oportunidades para a dinamização económica e social na costa oeste da Madeira através da implementação de benefício que permitam estímulos à produção.

“Defendemos uma visão integrada de desenvolvimento para toda a ilha, que promova igualdade de oportunidades e igualdade social. Para os concelhos que estão mais distantes do sul da ilha temos de ter medidas concretas que apoiem quem cá vive, mas que também criem estímulos para que outras pessoas e empresas possam investir aqui”, disse Cafôfo, durante a vista à Festa do Pêro, na Ponta do Pargo.

Entre as medidas defendidas pelos socialistas madeirenses estão: discriminação positiva e legislação específica para zonas mais vulneráveis, a aplicação à região do Estatuto de Pequena Agricultura Familiar, e a valorização dos produtos regionais, um mecanismo de apoio direto e imediato às empresas no custo de transporte de mercadorias, quer seja para as matérias-primas ou para a exportação.

Os socialistas madeirenses querem ainda medidas de apoio ao repovoamento e ainda políticas de reequilíbrio social.

Cafôfo defendeu ainda que o mar pode ser o “novo motor económico” da Região mas que para isso acontecer é necessário existir uma conciliação de vários factores.

“Não podemos colocar em causa os interesses das pessoas, não podemos ter estruturas que afetem o ecossistema marinho, não podemos colidir com o turismo, a principal área de atividade da Madeira”, reforçou.

O candidato socialista criticou ainda o executivo madeirense na gestão da aquacultura, acrescentando que isso mostra a postura autoritária e de indiferença perante a população.

O coordenador de Ambiente dos Estados Gerais do PS, Thomas Dellinger, referiu ainda que não existem estudos divulgados sobre o impacto da aquacultura na região.

“Falta saber o impacto desta atividade nas características do nosso mar, por exemplo com o aumento de nutrientes feito com a aquacultura. Temos de diversificar a economia com base no melhor conhecimento científico possível”, sublinhou.

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