[weglot_switcher]

PSA acusa regras das portagens em Portugal de porem em risco investimento em Mangualde

O primeiro impacto, caso se mantenha a situação, será a nível de emprego, com a possibilidade de o novo terceiro turno, com mais de 200 trabalhadores e a laborar a partir de abril, terminar em outubro, altura em que se deve iniciar a produção do novo modelo.
8 Fevereiro 2018, 12h59

O Grupo automóvel PSA alertou que se o modelo de pagamento das portagens em Portugal se mantiver indexado à altura dos veículos, poderá estar em causa o investimento na fábrica do grupo em Mangualde.

Em conferência de imprensa, Alfredo Amaral, o diretor-geral do grupo PSA para o comércio em Portugal, explicou que o futuro furgão comercial ligeiro, denominado atualmente pelo nome de código K9, poderá chegar a um máximo de produção de 100 mil veículos anualmente, dos quais 20% destinados ao mercado nacional.

Por ter mais de 1,10 metros de altura, esta viatura, com o modelo atual de portagen,s será incluída na classe 2 e assim pagar mais portagens, pelo que em Portugal o veículo não será vendido, previu o responsável.

Quando questionado sobre se esta situação coloca em perigo o investimento na fábrica de Mangualde, o mesmo responsável respondeu afirmativamente.

“Não queremos nenhuma exceção, queremos é que a regulamentação mude”, resumiu o dirigente, referindo a necessidade de uma resposta oficial “antes do final de junho”, para não haver impacto na fábrica de Mangualde.

O responsável referiu que o primeiro impacto, caso se mantenha a situação, será a nível de emprego, com a possibilidade de o novo terceiro turno, com mais de 200 trabalhadores e a laborar a partir de abril, terminar em outubro, altura em que se deve iniciar a produção do novo modelo.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.