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PSD considera decisão de Inglaterra “um disparate sem base científica”

Ricardo Baptista Leite recorda que “o nosso turismo está a sofrer e de uma vez por todas, os países têm que encontrar um consenso para acabar com isto”, depois de o Reino Unido ter decidido incluir novamente Portugal na lista negra de viagens
  • Flickr/PSD
11 Setembro 2020, 11h15

O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite apontou na noite de quinta-feira que a decisão do Reino Unido de excluir Portugal da lista de países seguros a viajar “é um disparate sem base científica”

“A decisão inglesa de abrir e fechar fronteiras a cada duas semanas é um disparate sem base científica. O nosso turismo está a sofrer e de uma vez por todas, os países têm que encontrar um consenso para acabar com isto”, escreveu Ricardo Baptista Leite no Facebook.

Na quinta-feira, 10 de setembro, o executivo de Boris Johnson escolheu colocar Portugal continental na lista de países pouco seguros a viajar, mas excluiu a Madeira e Açores que continuam na lista de destinos que não vão estar sujeitos a quarentena no regresso ao Reino Unido.

Um ciclo vicioso que parece não terminar, sendo que nos primeiros dias de setembro a decisão dos britânicos era diferente. A 3 de setembro, o Reino Unido anunciava que Portugal continuava fora da lista negra de viagens de Inglaterra.

“A lista do corredor aéreo continua sob constante avaliação e não hesitaremos em remover países se necessário. Contudo, não há adições nem remoções hoje. Todavia, os turistas britânicos devem ter em conta que a situação dos países muda muito rapidamente”, anunciou esta quinta-feira o ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps avisando também que o país não iria “hesitar” em incluir países nesta lista.

Portugal foi excluído da lista negra do Reino Unido a 20 de agosto, algo que se foi mantendo até quinta-feira e trazia esperança ao turismo lusitano. A 20 de agosto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa celebrava a decisão e garantia ser “uma grande notícia para 300 mil portugueses que vivem no Reino Unido e para quase 50 mil britânicos que vivem em Portugal”.

O entusiamo de Marcelo Rebelo de Sousa durou pouco e agora garante que a “sensação é de injustiça“. “Espero que possa haver a ultrapassagem desta situação, temos a sensação de injustiça em relação a algumas áreas do território continental. é preciso resiliência e resistência”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações à comunicação social, na quinta-feira, 10 de setembro.

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