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PSD: Rui Rio garante que tem condições para continuar à frente do partido

O líder social-democrata garante que PSD é “a única alternativa ao Partido Socialista (PS)” e que “amanhã se inicia uma nova etapa” para daqui nas legislativa “se fazer melhor”.
  • Estela Silva/Lusa
26 Maio 2019, 23h21

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, garantiu este domingo que tem condições para continuar à frente do partido, apesar de os resultados eleitorais não serem os esperados. O líder social-democrata garante que PSD é “a única alternativa ao Partido Socialista (PS)” e que “amanhã se inicia uma nova etapa” para daqui nas legislativa “se fazer melhor”.

“Para estas eleições tínhamos dois objetivos e ambos implicavam subir muitíssimo. Um era subir e ganhar as eleições e o outro era eleger, pelo menos, mais um eurodeputado. Poderíamos ter um terceiro, que fosse apenas subir, mas isso seria fraco demais. Não vale a pena tapar o sol com a peneira. Não atingimos os objetivos pretendidos para estas eleições”, afirmou Rui Rio.

Os dados oficiais, com 95,27% das freguesias apuradas, mais especificamente 2.958 de um total de 3.092 (faltam apenas 134), colocam o PSD como segunda força política, com 23,03%, atrás do PS, com 33,9%. Seguem-se o BE com 9,37%, a CDU com 6,48%, o CDS-PP com 6,02% e o PAN com 4,64% dos votos.

Questionado sobre se ainda tem condições para continuar à frente do PSD, apesar dos resultados pouco animadores nestas eleições, Rui Rio foi peremptório: “claro que tenho condições para continuar à frente do PSD”.

Rui Rio referiu que “só o PSD é que pode ser alternativa ao PS” e que é preciso trabalhar para ser melhor daqui a quatro meses. O presidente do PSD defendeu que é preciso “ser criativo” nas campanhas e na forma de fazer política e que tal ficou claro com o resultado das eleições deste domingo e, sobretudo, nos dados da abstenção, que se fixou em torno dos 69%.

“Fizemos uma campanha de uma forma tradicional, como se faz há muitos anos. Temos de ser capazes de arranjar novas formas de fazer campanha e fazer política. Devemos atuar diferente. Ser criativos nas campanhas e no dia a dia. Os partidos têm de ser capazes de dialogar por Portugal, fazer reformas que são necessárias no país. Os dados da abstenção são uma grande derrota para todos. Para a democracia e para Portugal”, afirmou o presidente do PSD.

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