Depois da recuperação de terça-feira, o principal índice bolsista português (PSI 20) negoceia esta quarta-feira no vermelho, em linha com as principais congéneres europeias. O PSI 20 perde 1,55%, para 3.775,35 pontos, e, a par das principais congéneres europeias, reflete “a queda dos futuros americanos durante a sessão asiática”, segundo os analistas do BPI.
Na terça-feira, as bolsas norte-americanas recuperaram da maior queda registada desde 1987, depois de a administração Trump ter anunciado medidas para mitigar os efeitos económicos do novo coronavírus (Covid-19). Contudo, como as bolsas asiáticas fecharam com a maioria das suas empresas cotadas no vermelho, os ganhos verificados em Wall Street foram anulados, com os investidores a mostrarem a volatilidade dos mercados devido aos efeitos da propagação do Covid-19.
O japonês Topix chegou a subir mais de 4% mas fechou quase inalterado, enquanto o Nikkei cedeu perto de 2%.
” [Hoje] os índices europeus deverão depender mais da evolução de Wall Street do que propriamente de fatores internos. De facto, nos EUA, quer o Governo Trump quer a Fed esboçaram, de forma bastante rápida, um plano de resposta aos efeitos da epidemia muito ambicioso. Esta prontidão e ambição contrasta com a resposta europeia, que até agora se reduziu a uma série de medidas do BCE (bastante menos expressivas do que a FED) e dos governos individuais”, acrescentam os mesmos analistas.
Na bolsa portuguesa, os títulos do BCP (-4,48%), da Sonae Capital (-4,42%), da Pharol (-5,04%) e dos CTT (-4,47%) pressionam.
No PSI 20, apenas a Jerónimo Martins negoceia em alta. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos avança 8,14%, para 15,47 euros.
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