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PSI 20 acompanha Europa em alta, no rescaldo da reunião da Fed

A entidade liderada por Jerome Powell cumpriu as expectativas e decidiu manter a taxa de juro no intervalo entre 1,5% e 1,75% e não prevê alterações para 2020.
12 Dezembro 2019, 08h45

O principal índice bolsista português (PSI 20) perde 0,02%, para 5.147,82 pontos, em linha com as principais praças europeias esta quinta-feira, 12 de dezembro. Na bolsa portuguesa, doze empresas cotadas valorizam e seis desvalorizam.

No rescaldo da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) sobre política monetária, as praças europeias mostram-se otimistas. A entidade liderada por Jerome Powell cumpriu as expectativas e decidiu manter a taxa de juro no intervalo entre 1,5% e 1,75% e não prevê alterações para 2020.

Para a Fed a atual posição da política monetária “é apropriada para apoiar a expansão sustentada da atividade económica, as condições fortes no mercado laboral e a inflação perto da objetivo simétrico de 2%”, de acordo com o Mtrader do Millennium BCP. As projeções económicas foram reiteradas: crescimento do PIB de 2,2% para 2019, 2% em 2020, 1,9% em 2021 e 1,8% em 2022.

Os mercados aguardam agora as conclusões da reunião de hoje do Banco Central Europeu, também sobre política monetária.

As eleições no Reino Unido, que decorrem hoje, contudo, poderão trazer volatilidade às praças. As sondagens apontam para um vitória eleitoral do Partido Conservador, liderado por Boris Johnson. A confirmar-se a eleição de Johnson, os Conservadores poderão conseguir assentos parlamentares suficientes para fazer aprovar o acordo do Brexit que o gabinete do antigo autarca de Londres firmou com Bruxelas, em outubro. Independentemente da cor política, os investidores aguardam que a incerteza face ao Brexit se dissipe.

No PSI 20, os ganhos dos CTT (0,49%), das papeleiras Altri (0,26%), Semapa (0,43%) e Navigator (0,11%), do BCP (0,10%), Mota-Engil (0,50%) e NOS (0,32%) sustentam a praça. Em terreno negativo, destaca-se a Soanee Capital, que recua 0,39%, para 0,76 euros, depois de ter informado o mercado que o fundo soberano da Noruega, o Norges Bank, passou a deter uma participação qualificada de 2,17% da empresa. O limiar dos 2% foi ultrapassado pelo Norges Bank no dia 10 de dezembro.

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