PSI 20 começa semana no vermelho, influenciado por BCP, EDP e EDP Renováveis

O principal índice bolsista português, PSI 20, abriu a primeira sessão da semana a perder 0,20%, para 5.104,67 pontos, numa atura em que as principais praças europeias seguem sem tendência definida.

Na primeira hora da sessão, há 10 empresas cotadas em queda, seis em alta e duas inalteradas, sendo que BCP, EDP, EDP Renováveis e Navigator, apresentam perdas e prejudicam o PSI 20. Esta segunda-feira, a sessão deverá ser marcada pela exposição do BCP, em virtude dos diversos resultados dos bancos europeus que serão divulgados, apesar da época de resultados ainda não ter iniciado em em pleno, em Portugal. O banco liderado por Miguel Maya perde 0,26%, para 0,23 euros.

Entre as empresas do grupo EDP, as quebras da EDP, que perde 0,69%, para 3,16 euros, e da EDP Renováveis que cai 0,70%, para 7,80 euros, influenciam negativamente a sessão em Lisboa.

No caso da empresa liderada por João Manso Neto, a desvalorização surge após a EDP Renováveis ter firmado um acordo de Build & Transfer com a Northern Indiana Public Service Company para projeto eólico onshore nos Estados Unidos. O acordo prevê o desenvolvimento e construção do projeto eólico Rosewater (102 MW) da EDP Renováveis, localizado no estado do Indiana, segundo o comunicado.

A Navigator segue a mesma tendência e desvaloriza 0,70%, para 4,252 euros.

Destaque também para a REN, que sofre uma desvalorização de 0,15%, para 2,59 euros, após o semanário “Expresso” ter noticiado, no sábado, que o Estado está a estudar voltar a entrar no capital da energética.

De acordo com o semanário do grupo Impresa, o objetivo seria o de contrabalançar a posição atualmente detida pelos chineses da State Grid, que controlam 25% da companhia liderada por Rodrigo Costa. Entre as opções em cima da mesa, o Estado equacionará a compra da posição da Oman Oil, que detém 12% da REN.

Entre as principais congéneres, o sentimento segue sem tendência, quando as incertezas em vários pontos geopolíticos continuam a marcar a agenda. O Brexit e a guerra comercial entre os EUA e a China são as principais fontes de instabilidade.