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PSI 20 em alta à boleia das congéneres europeias

Sessão de recuperação na Europa impulsionou os índices para os ganhos. A abertura da sessão em Wall Street, com os investidores animados com a probabilidade de a Fed poder vir a baixar as taxas de juro, contagiou o sentimento europeu.
  • Reuters
4 Junho 2019, 17h18

O principal índice da bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta terça-feira com ganhos de 1,75%, para 5.072,78 pontos, acompanhando a tendência europeia.

Tratou-se de uma sessão de “recuperação expressiva para as bolsas europeias”, segundo o analista de mercados do Millennium bcp, Ramiro Loureiro. O “otimismo intensificou-se após a abertura de Wall Street”, impulsionada pela “probabilidade da Reserva Federal norte-americana poder vir a baixar as taxas de juro”, disse o analista.

No que diz respeito à guerra comercial, Ramiro Loureiro relembrou que o ministro dos Negócios Estrangeiros considera que as probabilidades de os Estados Unidos não aumentaram as tarifas às exportações mexicanas se situam nos 80%, trazendo “ânimo adicional a setores como o automóvel e banca”.

No Eurostoxx 600, o setor automóvel acumulou 3,09%, seguindo-se a banca com uma valorização de 1,99% e o setor segurador, com ganhos de 1,92%.

No PSI-20, a NOS liderou os ganhos, ao valorizar 3,75% para 5,6750 euros. Seguiram-se os títulos do BCP (+3,70%) e da Sonae (+3,13%). Em contraciclo, a Ibersol perdeu 0,99%, para oito euros por ação. A Corticeira Amorim desvalorizou 0,78%, para 10,18 euros e a REN caiu 0,61%, para 2,43 euros.

Nas restantes praças europeias, o índice pan-europeu Eurostoxx 50 avançou 1,01%, para 3.333,49 pontos. Na Alemanha, o DAX acumulou 1,51%, para 11.971,17 pontos; em França, o CAC 40 valorizou 0,51%, para 5.268,26 pontos; em Espanha, o IBEX 35 ganhou 1,05%, para 9.117,60 pontos; e, no Reino Unido, o FTSE 100 subiu 0,41%, para 7.214,29 pontos.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está numa trajetória ascendente. Em Londres, o barril de Brent está a negociar nos 61,82 dólares, depois de valorizar 0,77%, e nos EUA, o crude negoceia nos 53,53 dólares, ao ganhar 0,41%.

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