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PSI-20 em linha com a Europa em território negativo

Os títulos da Galp estão a ser pressionados pela queda dos preços do petróleo e estão a recuar perde 3,90%. Entre as principais praças europeias, as perdas situam-se nos 2%.
15 Abril 2020, 12h41

O PSI-20 acompanha as principais praças europeias que prosseguem as perdas que se registaram no início da abertura da sessão, esta manhã.

O setor energético é o que mais cai no Stoxx 600, o índice pan-europeu, pressionado pela queda dos preços de barril de petróleo, que negoceiam abaixo dos 20 dólares em Nova Iorque. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, perde 2,09%, para 19,69 dólares e, em Londres, o barril de Brent negoceia nos 28,38 dólares, depois de desvalorizar 4,12%.

Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium bcp, lembra que “a Agência Internacional de Energia comunicou que a procura da matéria-prima deve recuar significativamente, apesar do acordo histórico de corte de produção. Afirmou ainda que o consumo em abril deve recuar em cerca de um terço para o nível mais baixo desde 1995”.

Os títulos da Galp estão a ser pressionados pela queda dos preços do petróleo e estão a recuar perde 3,90%. As ações do Mota-Engil registam, cerca das 12h30 em Portugal, a maior queda percentual do PSI-20, caindo 4,64%, enquanto o BCP perde 4,60%.

A tendência de quedas está a afetar as empresas de outros setores, como no papel, a Semapa e a Navigator, que perdem, respectivamente, 3,24% e 1,39%. No retalho, a Sonae cai 2,41% mas a Jerónimo Martins valoriza 1,34%.

A EDP e a EDP Renováveis acompanham a retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos nos ganhos.

Na Europa, as quedas superam os 2%, à exceção do francês CAC 40, que perde 1,90%. O FTSE 100 cai 2,27%, o Dax alemão desvaloriza 2,09%, o italiano FTSE Mib perde 2,28% e o espanhol Ibex 35 cede 2,64%. O Stoxx 600 está a recuar 1,81%.

Em termos macro-económicos, o Banco Central da China anunciou empréstimos de cerca de 14 mil milhões de dólares por um ano, tendo reduzido a taxa de financiamento de 3,15% para 2,95%. “Uma redução já esperada de certa forma atendendo ao recente corte de taxas de juro. Adicionalmente desceu a taxa de reservas dos Bancos em 50 pontos base, o que permite libertar cerca $28 mil milhões”, disse Ramiro Loureiro.

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