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PSI 20 inverte tendência e encerra em terreno negativo. ‘Sell-off’ em Wall Street contagia Europa

Nos Estados Unidos, depois de ter renovado máximos esta semana, o Nasdaq 100 afunda cerca de 4%, castigado pelas perdas da Tesla, Apple, Facebook e Nvidia. Ainda a pesar o sentimento nos Estados Unidos está o agravamento do défice norte-americano, “mais expressivo que o previsto e é um dos fatores de pressão”, adiantou Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium bcp.
  • Reuters
3 Setembro 2020, 17h09

A bolsa nacional encerrou a sessão desta quinta-feira com perdas, invertendo a tendência positiva que marcou o arranque da negociação, em linha com as principais praças europeias, penalizadas “pelo ambiente negativo que se vive em Wall Street”, refere Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium bcp.

Do outro lado do Atlântico, depois de ter renovado máximos esta semana, o Nasdaq 100 afunda cerca de 4%, castigado pelas perdas da Tesla, Apple, Facebook e Nvidia. Ainda a pesar o sentimento nos Estados Unidos está o agravamento do défice norte-americano, “mais expressivo que o previsto e é um dos fatores de pressão”, adiantou o analista.

Na Europa, os índices pan-europeus Stoxx 600 e Stoxx 50 espelharam as perdas, caindo 1,4% e 1,01%, respetivamente. O Stoxx 600 foi particularmente afetado pelas quedas do setor da tecnologia (-3,76%), dos recursos naturais (-3,26%) e industrial (-2,03%).

As quedas em Londres, Roma e Frankfurt foram superiores a 1%. Já em Paris o CAC 40 contraiu 0,44%. A bolsa de Madrid foi a exceção às perdas, subindo 0,13%.

Por cá, o PSI-20 perdeu 0,12% para 4.324 pontos, numa sessão marca por oito cotadas em alta, nove em baixa e uma inalterada (EDP).

O desempenho do índice foi penalizado sobretudo pelas quedas de 1,48% dos títulos do BCP, de 1,34% da Corticeira Amorim e de 0,69% da EDP Renováveis. Também os CTT caíram 0,19% e a Jerónimo Martins, que liderou as perdas, desvalorizou 2,45%.

Em contraciclo, as subidas de o,2% da Galp Energia, 0,72% da Jerónimo Martins e de 1,09% da Sonae não conseguiram manter o índice em terreno positivo.

Destaque para a valorização da Pharol, que subiu 3,74%.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está em queda. Em Londres, o barril de Brent, referência para o mercado europeu, perde 2,68%, para 43,24 dólares. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate cede 2,48%, para 40,48 dólares.

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