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PSI-20 lidera ganhos na Europa que assistiu a festival de subidas. NOS dispara 13%

O PSI-20 liderou o dia de ganhos europeus, comas ações da NOS, BCP, Altri e Galp a dispararem mais de 6%. O petróleo dispara e aproxima-se da barreira dos 50 dólares. Euforia nos mercados com a expetativa da vacina.
24 Novembro 2020, 17h18

O PSI-20 fechou a subir 2,73% para 4.571,02 ponto com as ações da NOS a dispararem +13,48% para 3,20 euros. Seguiu-se a Altri a subir +8,13% para 4,47 euros; a Galp a disparar +6,74% para 9,82 euros; o BCP a avançar +6,03% para 0,1195 euros; a Semapa a ganhar +5,53% para 8,78 euros; a Navigator subiu +4,25% para 2,41 euros; a Sonae valorizou +4,32% para 0,6515 euros; e a Ibersol fechou em alta de +3,73% para 4,45 euros.

Em queda só três títulos. Destaque para as perdas da EDP Renováveis (-2,84% para 17,08 euros) e da EDP que recuou -1,25% para 4,43 euros.

A sessão foi extremamente positiva para os principais índices de ações europeus, num otimismo que transbordou para as congéneres de Wall Street. O Dow Jones está nos 30.102,78 pontos a subir 1,78%. Um marco histórico a acontecer nas bolsas do outro lado do Atlântico.

O EuroStoxx 50 valorizou 1,3% para 3.508 pontos; o FTSE 100 subiu 1,55% para 6.432,2 pontos; o CAC 40 subiu 1,21%para 5.558,4 pontos; o DAX fechou em alta de 1,26% para 13.292,5 pontos; o FTSE MIB avançou 2,04% para 22.145 pontos e o IBEX disparou 2,03% para 8.143,2 pontos.

“Na base da confiança estão expectativas de reabertura das economias perante a esperança de que as vacinas para prevenção do Coronavírus estejam prestes a chegar, depois dos dados de grande eficácia mostrados pelas vacinas de Pfizer, Moderna e Astrazeneca”, detalha o analista de mercados Ramiro Loureiro, do Millennium BCP Investment Banking.

“Uma vez mais assistiu-se a uma rotação para ações cíclicas e que que tinham sido muito castigadas pelo ambiente pandémico”, refere a mesma análise da Mtrader.

Ramiro Loureiro destaca ainda que nos EUA Donald Trump referiu que iria cooperar na transição de Joe Biden para a Casa Branca enquanto novo presidente, aliviando as preocupações dos investidores sobre um longo período de incerteza. Janet Yellen é a escolha de Biden para secretária do Tesouro.

A nível macroeconómico, o outlook empresarial na Alemanha piora após recuperação de curta duração. O índice que mede a confiança das empresas alemãs e que é calculado pelo instituto com sede em Munique, Ifo, caiu notavelmente em novembro.

Isto no mesmo dia em que se sabe que a economia alemã terá crescido acima do previsto. Dados finais do PIB mostram que a economia alemã se expandiu 8,5% no 3.ºtrimestre, acima dos 8,2% anteriormente revelados. Isto face a igual período de 2019 o PIB contraiu 3,9% (estimava-se -4,1%).

A confiança empresarial em França recuou também em novembro.

O petróleo dispara para máximos de março. O Brent do Mar do Norte, em Londres sobe 3,67% para 47,75 dólares. No crude dos EUA a valorização está em 4,39% para 44,95 dólares.

O euro sobe 0,22% para 1,1867 dólares.

A dívida alemã subiu 1,88 pontos base para -0,56% e a dívida soberana portuguesa, no mesmo prazo de 10 anos, está a agravar 0,74 pontos base para 0,03%. Espanha idem, com os juros a subirem 0,29 pontos base para 0,07%.

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