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PSI-20 lidera quedas na Europa após semana de ganhos expressivos

Na segunda semana do ano, os principais índices bolsistas não resistem à pressão e prosseguem a manhã a negociar no ‘vermelho’. Praça lisboeta lidera as perdas, desvalorizando 1,50% para 5.167,06.
  • Paulo Whitaker/Reuters
11 Janeiro 2021, 12h05

No arranque da segunda sessão do ano, os principais índices bolsistas contrariam a tendência assistida no arranque de 2021 — altura em que o PSI-20 acumulou mais de 7% nas cinco primeiras sessões do ano, impulsionado por subidas muito expressivas do setor da banca e das energéticas — e negoceiam, esta segunda-feira, em terreno negativo com o índice português liderar as perdas.

A praça em Lisboa recua 1,50% para 5.167,06 pontos à boleia da queda de 5,50% para 0,1339 euros do BCP — depois de na semana passada, ter assistido a uma valorização de 9% nos títulos —  e a desvalorização de 1,03% para 5,57 euros da EDP e 2,95% para 24,85 euros da EDP Renováveis, que, na semana passada, atingiu um novo máximo no valor das ações: 26,35 euros. A Galp acompanha em baixa, perdendo 0,88% para 9,23 euros.

Nem a subida de 4,19% para 14,79 euros da Jerónimo Martins ou os ganhos de 1,25% para 3,09 euros da Nos são suficientes para inverter o ‘vermelho’ que assola do PSI-20. Também os CTT, a Navigator e Mota-Engil prosseguem esta manhã a perder entre 0,80% e 2,90%.

A dar força ao sentimento negativo nas praças do Velho Continente está o aumento das restrições para travar o avanço da pandemia da Covid-19, “numa altura em que os investidores parecem aguardar pelo arranque oficial da earnings season nos EUA, com Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo a mostarem números no dia 15”, refere Ramiro Loureiro, analista de mercados do BCP investment baking.

Assim, o Stoxx 60 cai 0,60% para 409,96 pontos enquanto que o Euro Stoxx 50 perde 0,50% para 3.626,76 pontos.

Em Espanha, o IBEX 35 não foge à tendência, recuando 0,35% para 8.385,00 pontos, em linha com as perdas de 0,58% para 5.673,59  do índice em França, CAC40.

Na Alemanha, depois do Deutsche Bank ter concordado em pagar mais de 130 milhões de euros para resolver um processo judicial que o acusava de suborno de funcionários públicos estrangeiros e manipulação do mercado de futuros de metais preciosos por meio de uma tática de negociação conhecida como spoofing, o índice alemão, DAX, tomba 0,55% para 13.972,25 pontos.

Já a nova linha de crédito de de 1,87 mil milhões de euros da Easyjet, que foi efetuada junto de um consórcio de bancos e apoiada por uma garantia parcial do Financiamento de Exportações do Reino Unido, interrompeu os ganhos do FTSE 100, que desvaloriza 0,45% para 6.842,59 pontos.

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