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PSI 20 na linha de água quando Europa reage ao recuo de Trump face à Huawei

O facto de o Departamento de Comércio dos Estados Unidos ter decidido, na segunda-feira, 20 de maio, conceder um prazo de três meses para que as empresas continuem a negociar com a Huawei, com o objetivo de lhes dar tempo para encontrarem alternativas, deu algum alento aos investidores na Europa.
21 Maio 2019, 08h58

O principal índice bolsista português (PSI 20) perde 0,05%, para 5.096,04 pontos, contrariando a tendência positiva das principais praças europeias esta terça-feira, 21 de maio. O recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em conceder três meses para que as empresas norte-americanas continuam a negociar com a Huawei dá ânimo aos investidores.

Em Lisboa, as perdas dos títulos da Navigator (-0,35%), da Semapa (-0,78%), da Altri (-0,16%) da Sonae SGPS (-0,22%), da Pharol (-0,13%), da EDP (-0,15%) e da Jerónimo Martins (-0,04%) ainda penalizam o índice nacional.

O setor papeleiro continua em destaque após as fortes quedas registadas na última sessão, depois de a Navigator ter visto o banco de investimento BiG a baixar o preço-alvo atribuído às suas ações.

Mesmo assim, com o PSI 20 ‘flat’, os investidores estão atentos ao BCP, que cresce 0,88%, para 0,25 euros, bem como à Galp.

A Galp ganha 0,67% para os 14,36 euros e acompanha os ganhos da matéria-prima, que valoriza nos mercados internacionais numa altura em que os investidores esperam que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mantenha os cortes de produção para lá de junho. O barril de Brent, contudo, que é referência para Portugal e que é negociado em Londres, perde 0,13% para os 71,88 dólares.

Entre as principais praças europeias, os investidores revelam algum alívio face às tensões comerciais – e agora tecnológicas – entre os EUA e a China, depois de o Departamento de Comércio dos Estados Unidos ter decidido, na segunda-feira, 20 de maio, conceder um prazo de três meses para que as empresas continuem a negociar com a Huawei, com o objetivo de lhes dar tempo para encontrarem alternativas.

Isto depois de ontem diversas tecnológicas norte-americanas, como a Google, Intel e Qualcomm, terem anunciado que irão cortar relações com a chinesa Huawei para cumprirem a ordem executiva do governo de Donald Trump.

[Dados das 8h36]

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