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PSI 20 regista ganhos em linha com Europa. BCP é destaque

Principal índice bolsista português soma 0,27%, para 5.234,83 pontos.
19 Julho 2019, 08h59

O principal índice bolsista português (PSI 20) soma 0,27%, para 5.234,83 pontos, em linha com as principais congéneres europeias. Em Lisboa, os títulos do BCP é destaque, sendo o setor bancário é foco para os investidores.

O banco liderado por Miguel Maya lidera os ganhos, avançando 0,89%, para 0,28 euros, numa altura em que os “investidores irão estar atentos ao comportamento do setor e a possíveias notícias relativas à posição da Sonangol no banco”, segundo o diário da bolsa do BPI. Na quinta-feira, foi noticiado que a holding angolana estaria a pensar alienar a sua posição no banco, mas o BCP já desmentiu a informação.

No setor energético, os ganhos da EDP (0,21%) e REN (0,20%) são um dos temas da sessão, com os analistas do BPI a alertar que a evolução destas empresas cotadas “dependerá do curso tomado pelas yields nacionais”. “Um dos temas da sessão será o observar se as yields de Estados europeus irão reagir às maiores probabilidades atribuídas a um ciclo de descida de taxas de juro nos EUA”, lê-se no diário da bolsa do BPI.

O setor das papeleiras também se destaca, com Altri somar 1,18%, para 5,90 euros. Os títulos da Semapa (0,16%) e Navigator (0,06%) evoluem positivamente.

Entre as retalhistas, o sentimento é igualmente positivo: a Sonae ganha 0,79%, para 0,89 euros, e a Jerónimo Martins avança 0,51%, para 14,90 euros.

Em contraciclo, os investidores estão atentos à Galp Energia (-0,32%) que negoceia contra a tendência dos mercados. Em Londres, o Brent, que é referência para Portugal, soma 1,40%, para 62,80 dólares, enquanto o WTI, em Nova Iorque, avança 1,14%, para 55,93 dólares.

Na sessão de quinta-feira, a evolução do mercado petrolífero foi de cedência nas principais praças internacionais, “a refletir os sinais que apontam que a Rússia esteja a aumentar a produção desta matéria-prima, ao mesmo tempo que há muitas dúvidas sobre a evolução da economia mundial, pelo que aumenta a especulação em torno da quebra de consumo.

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