No final de dezembro, o PSI 20 atingiu o valor de 5.569,5 pontos, que representa um crescimento mensal de 2,5%, refere a análise da Maxyield que considera que esta subida “consolida a robusta trajetória positiva iniciada no mês de agosto”.
O PSI-20 ficou acima de 5.500 pontos que é uma referência face aos máximos dos últimos 3 anos, segundo o clube de pequenos acionistas que destaca também que no mês de setembro o índice ficou acima do nível pré-pandémico.
O PSI-20 encontra-se “na zona de resistência [5450 – 5750 pontos], pelo que nesta situação, o desafio que se coloca é vencer o limite superior deste patamar”, dizem os analistas da associação.
No mês passado a maior variação mensal coube à Altri com 14,5% e o maior tombo registou-se nas ações da Pharol (-10,6%).
“Verifica-se que apenas quatro empresas das 19 sociedades do universo empresarial PSI-20, tiveram uma variação mensal negativa, sendo a Pharol (-10,6%), a Ibersol (-4,8%), a EDP Renováveis (-3,2%) e o BCP (-1,8%)”, destaca a Maxyield.
“O desempenho mensal do índice bolsista, foi conseguido a partir de 20 de dezembro, recuperando da anterior tendência de quebra”, refere ainda a associação de pequenos acionistas.
As cotadas com maiores crescimentos mensais foram assim a Altri (14,5%), a Ramada (11%), os CTT (9,9%) a Navigator (7,9%), a Sonae SGPS (6,4%), a Jerónimo Martins (4,6%), a Novabase (4,3%), a Greenvolt (3,6%), a Mota-Engil (3,4%), a REN (3,2%) e a Galp (-5,6%).
Em termos de variação anual, o PSI-20 subiu 13,7%, abaixo do pico de 17% observado no final de outubro. “Esta evolução representa a melhor taxa de crescimento anual desde 2017”, concluem os analistas da Maxyield.
Em termos anuais a campeã das subidas é a empresa dos correios, os CTT
No final de dezembro verifica-se que 11 títulos do PSI-20 apresentavam uma variação anual positiva, sendo o top five deste ranking constituído pelos CTT (93,8%), Novabase (59,5%), Sonae SGPS (51,6%), Ramada (47,5%) e J. Martins (45,4%).
Existem sete sociedades cotadas que apresentam uma diminuição anual de valor no final do mês de dezembro, sendo a Pharol (-39,8%), a Mota-Engil (-6,5%), a EDP (-6,3%), a Ibersol (-4,1%), a EDP Renováveis (-3,9%) a Corticeira Amorim (-2,8%) e a GALP (-2,7%).
A Maxyield destaca “a evolução lenta e errática no período janeiro – julho e o forte crescimento entre agosto e outubro”.
Já nos mercados de ações internacionais, a análise destaca o crescimento anual do índice S&P 500 composto pelas maiores 500 sociedades cotadas na NYSE foi de 27,7%, enquanto que o Stoxx 600 que agrega as 600 maiores sociedades cotadas europeias foi de 22,3%, os quais sofreram um crescimento robusto no mês de dezembro é muito superior ao PSI-20.
“A evolução anual de 22,3% do Stoxx 600, valor médio de referência europeu, conjuga ritmos de crescimento mais elevados dos índices francês CAC 40 (28,9%), holandês AEX (27,8%) e italiano FTSE MIB (23%), com variações mais baixas dos índices alemão DAX 30 (15,8%), londrino FTSE 100 (14,3%) e espanhol IBEX 35 (7,9%)”, refere o estudo.
A Maxyield diz que “o PSI-20 ficou mais longe dos mercados internacionais, devido a um crescimento anual muito inferior aos seus índices de referência”.
É de referir que os índices espanhol IBEX 35 e londrino FTSE 100, no final de 2021 ainda não atingiram os valores anteriores ao crash 2020, destaca a análise.
A nível anual o mercado espanhol (IBEX 35) com um crescimento de 7,9% e continua aquém da praça de Lisboa.
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