[weglot_switcher]

PSI20 encerra no ‘verde’. Cotação dos direitos à subscrição do aumento de capital da EDP disparou 4,82%

A cotação dos direitos à subscrição do aumento de capital da EDP – Energias de Portugal disparou 4,82% para 0,111 euros esta quinta-feira o primeiro dia de um período de negociação que decorre até 3 de agosto. 
23 Julho 2020, 17h30

A bolsa de Lisboa encerrou, esta quinta-feira, no ‘verde’ à boleia da valorização das ações da NOS e da EDP Renováveis (EDPR). Assim, o PSI 20 terminou a sessão a valorizar 0,63%% para 4.537,43 pontos, enquanto que as restantes praças europeias terminaram a sessão em sentimento misto.

A NOS foi o título que mais valorizou na penúltima sessão da semana, com uma valorização de 9,55% para 3,97 euros, depois de, esta quarta-feira, após o fecho da sessão, ter anunciado que fechou o primeiro semestre de 2020 com um resultado líquido de 35 milhões de euros, traduzindo-se num tombo de 61% em comparação com o período homólogo de 2019. A EDPR valorizou 2,25% para 14,54 euros e, por fim, a Pharol, que depois de ontem ter acabado o dia no vermelho, acabou o dia de hoje a negociar no ‘verde’, subindo de 1,83% para 0,1114 euros.

A cotação dos direitos à subscrição do aumento de capital da EDP – Energias de Portugal disparou 4,82% para 0,111 euros esta quinta-feira, face à abertura de 0,1059 euros, no primeiro dia de um período de negociação que decorre até 3 de agosto. A tendência de subida contrastou até com a das ações da energética, que recuaram 0,04% para 4,546 cada. A REN também seguiu a tendência da energética portuguesa, tendo mantido a negociação das ações em flat, com 2,500 euros por título.

“Bolsas europeias perdem algum fulgor e encerram a sessão sem grandes variações. PSI20 destacou-se ao valorizar 0,6% impulsionado pela valorização da NOS (+9,55%) após ter apresentado os resultados do 1.ºsemestre. Foco também para a EDP, uma vez que os direitos relativos à subscrição do aumento de capital começaram a ser transacionados”, escreve o analista de mercados Ramiro Loureiro do Millennium investment banking.

Quanto às que encerram a sessão a negociar no ‘vermelho’, surge o BCP e Ibersol, ambos a desvaloriza 1,40% para 0,1057 e 5,62, respetivamente. A Sonae cai 1,25% para 0,6300 pontos e os CTT e Mota-Engil terminam a sessão com uma ligeira quebra de 0,86% e 0,81% para 2,29 e 1,230, pela mesma ordem.

Ao contrário da véspera, as bolsas europeias encerraram em terreno misto. O EuroStx 500 registou uma ligeira subida, tendo valorizado 0,03% para 3,372 à semelhança da britânica Ftse 100 que escapou o ‘vermelho’ por 0,07% para 6,211 pontos. A espanhola IBEX 35 e a francesa CAC40 desvalorizaram 0,07% para 7,385 e 5,034 pontos. O DAX foi a que menos desvalorizou, tendo caído 0,01% para 13.103 pontos.

“No universo Stoxx600 o setor Auto foi o que mais subiu, após a reavaliação positiva efetuada pelo Citi ao setor europeu. As declarações do Secretário do Tesouro norte-americano estiverem em destaque depois de ter afirmado que a isenção sobre os salários, pensada pelo Presidente norte-americano, não estará no próximo pacote de estímulo. Foco esteve também no governo italiano que aprovou uma proposta de €25 mil milhões em gastos extras enquanto luta para resgatar a economia devastada pela pandemia Covid-19”, finaliza.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.