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PTP defende ligação marítima sustentada pelo Governo Regional e da República

Para o partido a entrega da operação à Empresa de Navegação Madeirense (ENM) tem um custo elevado. No entender de Raquel Coelho se a operação fosse pública permitiria trazer preços mais competitivos e solucionar os custos elevados do transporte de carga para a Madeira.
25 Setembro 2018, 16h33

O PTP vai apresentar uma proposta que pretende que a ligação marítima, entre a Madeira e o Continente, seja feita sem recurso a intermediários. Os trabalhistas contestam a entrega da operação ferry, à Empresa de Navegação Madeirense (ENM), pelos elevados custos ao nível das indemnizações compensatórios, que levou os contribuinte a pagarem três milhões de euros por 12 viagens.

“A forma economicamente mais viável para garantir a ligação marítima com exterior seria conseguir um acordo com as empresas ferry de Canárias, mas que perante essa impossibilidade, deve o Governo Regional juntamente com o Governo da República assumir uma ligação marítima anual para o transporte de passageiros, veículos e mercadorias entre a Madeira e o Continente Português de serviço público”, explicou Raquel Coelho, deputada do PTP.

Para Raquel Coelho, o concurso internacional, para a ligação marítima, entre Continente e Madeira, deixou “muitas dúvidas”, acrescentando que em vez de esta ser assegurado por um intermediário, o executivo poderia ter alugado um ferry.

No entender da deputada trabalhista esta operação pública traria “preços mais competitivos e de forma transparente” e asseguraria o princípio da continuidade territorial.

Esta solução, defende Raquel Coelho, poderia também solucionar os elevados custos de trazer mercadoria para a madeira.

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