A Assembleia Legislativa da Madeira discutiu esta quarta-feira um voto de protesto, apresentado pelo PTP, conta a paralisação do processo de reestruturação da operação portuária da Madeira. Os trabalhistas afirmam que está evidenciada uma “cumplicidade tácita” entre o Governo Regional e o Grupo Sousa no sentido de “empapelar” este dossier.
“Parece que os grupos económicos já mandam mais que os eleitos pelo povo”, alertou Raquel Coelho, deputada do PTP.
A deputada Raquel Coelho lembrou que a 27 de abril foi revogado o regime de licenciamento que permitiu à OPM “dominar a atividade de carga e descarga mercadorias na Madeira”, e ainda a abertura de um concurso público para a operação portuária que acabou por levar à saída de Eduardo Jesus, na altura secretário regional da Economia, Turismo e Cultura.
Este voto de protesto teve um parecer favorável por parte do BE, anunciou Roberto Almada. Quanto ao CDS-PP, Rui Barreto, referiu que o problema que exista na Região, na operação portuária, tem que ver com a “falta de concorrência” que existe no Porto do Caniçal.
O PS disse que a situação do Porto do Caniçal já se arrasta por largos anos. “Não existe firmeza e determinação do Governo Regional relativamente à operação portuária, defendeu Victor Freitas.
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