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Quais as prioridades do governo cabo-verdiano para 2019? Três E’s: educação, emprego e empregabilidade

Numa mensagem dirigida à nação, Ulisses Correia e Silva afirmou que dois anos e meio de governação é pouco tempo para resolver “os imensos problemas” com que se deparam a juventude, nomeadamente o desemprego, mas assegurou que o seu governo está “a trabalhar e a produzir resultados.”
27 Dezembro 2018, 19h06

 

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, garantiu, durante a sua mensagem de Natal, que a educação, o emprego e a empregabilidade são as prioridades máximas para o ano de 2019. Numa mensagem dirigida à nação, Ulisses Correia e Silva afirmou que dois anos e meio de governação é pouco tempo para resolver “os imensos problemas” com que se deparam a juventude, nomeadamente o desemprego, mas assegurou que o seu governo está “a trabalhar e a produzir resultados.”

“A economia do país está a crescer bem e vai criar mais empregos, políticas activas de empregos e empregabilidade vão ser reforçadas, através do aumento significativo do acesso à formação profissional a estágios profissionais e a componente de formação universitária para responder às necessidades do mercado de trabalho”, afiançou o chefe do Governo, que prometeu também reforçar os programas de empreendedorismo no próximo ano.

Outras promessas deixadas pelo líder do executivo foi o reforço da segurança urbana, com a segunda fase do programa Cidade Segura, na Praia, São Vicente, Sal e Boa Vista, promover a inclusão social pelos cuidados, reforçar o rendimento e a produção, fazer “fortes investimentos” na melhoria dos serviços de saúde e acelerar o crescimento da economia, atraindo investimentos privados e através das exportações.

Lançando um olhar aos seus dois anos e meio de governação, Ulisses Correia e Silva destacou que tiveram que fazer face à seca e mau ano agrícola, em que mobilizaram recursos e implementaram “um forte programa que melhorou os graves efeitos da seca.”

No entanto, assegurou que “o Governo está a desenvolver programas que reduza a dependência das chuvas, melhore a produtividade agrícola e torne o país mais resiliente aos choques extremos e às alterações climáticas.”

Ainda nesses dois anos e meio, lembrou, o Governo teve que “enfrentar e tomar decisões difíceis para salvar a TACV” e ainda “unificar o mercado nacional” através da concessão de transportes marítimos inter-ilhas.

Por outro lado, considerou que 2018 foi um ano marcado pelo “regresso da confiança e pela melhoria do ecossistema do financiamento fiscal para as empresas” e também um ano em que Cabo Verde reafirmou a sua cultura no mundo.

“Foi um ano em que a diáspora de sucesso foi reconhecida e celebrada, em que Cabo Verde assumiu a presidência da CPLP e em que investidores e parceiros do desenvolvimento manifestaram uma grande confiança e engajamento com presente e futuro de Cabo Verde”, destacou Ulisses Correia e Silva.

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