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Quase metade das empresas mostra reticências na entrada da IA nos seus negócios

Estudo da Avanade indica que 53% das empresas espera aumentar os seus orçamentos para projetos de IA até 25%, mas 48% ainda se encontra presa na fase de entrada no negócio.
11 Dezembro 2024, 11h23

Quase metade das empresas (48%) ainda se encontra reticente com a entrada da Inteligência Artificial (IA) nos seus negócios. Este é um dos principais dados do relatório da Avanade, o principal especialista mundial em microsoft, divulgado esta quarta-feira.

Se por um lado, as organizações de média dimensão confiam na IA e antecipam retornos até quatro vezes superiores em 12 meses, por outro, existem ainda lacunas na preparação da força de trabalho, na gestão dos dados e nas infraestruturas tecnológicas constituem os principais obstáculos aos retornos sustentáveis.

Entre os mais de 4.100 empresários inquiridos neste relatório, 53% esperam aumentar os seus orçamentos para projetos de geração de IA até 25%.

Já 85% dos inquiridos manifesta preocupação com a perda de terreno competitivo sem a rápida adoção da IA, sendo a implementação acelerada uma prioridade máxima.

Enquanto 95% dos líderes estão a acelerar os planos para modernizar os sistemas legados, 76% afirmam que a fraca qualidade dos dados e a gestão inibem o progresso da IA.

Por outro lado, 94% dos empresários apontam a proteção de dados sensíveis como crítica, com a empresas a intensificar os investimentos na gestão de dados, sendo que 44% estão a planear implementar novas plataformas de dados e 41% a definir padrões de governação.

Rodrigo Caserta, CEO da Avanade, afirma que “a tensão entre a redução de custos e as ambições de crescimento demonstra que a equação de valor da IA ainda está a ser elaborada. A produtividade com IA não se trata apenas de fazer as coisas mais rapidamente; trata-se de reimaginar o próprio trabalho”.

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