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Quebras de 9,1% nas vendas de automóveis em outubro em clima de ajustamento do mercado

A ACAP explica que a queda registada no mês passado se deve a um ajustamento do mercado porque a transição para um novo ciclo de ensaios às emissões de CO2, o WLTP, que entrou em vigor no dia 1 de setembro, levou a “uma antecipação de compras” durante o mês de agosto.
2 Novembro 2018, 19h44

O mercado de ligeiros de passageiros caiu 9,1% em outubro, de acordo com o relatório sobre a indústria automóvel portuguesa elaborada pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP) apresentado na tarde desta sexta-feira.

“Em outubro de 2018 foram matriculados pelos representantes legais de marca a operar em Portugal 17.816 veículos automóveis, ou seja, menos 9,1% do que em igual mês do ano anterior”, lê-se no relatório.

Ainda assim, no acumulado do ano, foram matriculados mais 4,7% de automóveis novos do que em igual período de 2017, para um total de 232.798 novos veículos a circularem nas estadas portuguesas.

A ACAP explica que a queda registada no mês passado se deve a um ajustamento do mercado porque a transição para um novo ciclo de ensaios às emissões de CO2, o WLTP, que entrou em vigor no dia 1 de setembro, levou a “uma antecipação de compras” durante o mês de agosto.

Por categorias, os automóveis ligeiros de passageiros apresentaram a pior evolução em outubro de 2018 com uma queda de 12,2%, em termos homólogos, tendo sido matriculados 13.956 automóveis de passageiros. No acumulado do ano, as vendas de ligeiros de passageiros subiu 4,9%, em termos homólogos, para 196.652 unidades.

As vendas de ligeiros de mercadorias aumentaram em outubro de 2018 face ao mês mesmo mês do ano passado em 3%, para 3.244 unidades. No acumulado, a evolução também foi positiva, com um acréscimo de 3,8%, para as 31.486 unidades.

Finalmente, as vendas dos veículos pesados de outubro de 2018 ultrapassaram as vendas de outubro de 2017 em 13,2%, para 616 veículos vendidos. No acumulado, o desempenho também foi positivo, com 4.660 viaturas pesadas novas a circularem em Portugal, o que, em termos homólogos, correspondeu a uma variação positiva de 2,3%.

 

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