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Quem na distribuição já se converteu à Inteligência Artificial?

O estudo da Capgemini examinou 400 empresas do sector da distribuição que têm casos de utilização de IA em vários estágios de maturidade.
5 Janeiro 2019, 10h00

Um novo estudo do Capgemini Research Institute revela o impacto real que a Inteligência Artificial (IA) teve nas atividades das empresas do setor da distribuição em 2018, bem como os factores que permitem usufruir das oportunidades oferecidas por esta nova tecnologia.

O estudo da Capgemini, intitulado “Retail superstars: How unleashing AI across functions offers a multi-billion dollar opportunity”, examinou 400 empresas do sector da distribuição que têm casos de utilização real de IA em vários estágios de maturidade. Estas empresas representam 23% do volume de negócios do mercado mundial do sector do retalho.

O estudo mostra que houve um aumento significativo das implementações de IA em 2018 por comparação com o registado em 2017 (17%) e em 2016 (4%). Em 2018 o número de empresas que implementaram tecnologias de IA foi sete vezes superior ao registado em 2016.

71% dos distribuidores afirmaram que a IA tem criado mais postos de trabalho, sendo que mais de dois terços (68%) correspondem a funções de nível superior (coordenadores ou cargos superiores). Paralelamente, 75% dos inquiridos declararam que a IA não substituiu/eliminou nenhum posto de trabalho nas suas organizações.

Atualmente só 26% dos casos de utilização da IA estão focados nas operações, no entanto estes são os mais rentáveis a nível do ROI. Alguns dos casos que mais se destacam incluem a utilização da IA nas tarefas de procurement (uma média de 7,9% de ROI), identificação de furtos em loja através da inclusão de LEDs com algoritmos (7,9%) e a otimização da cadeia logística (7,6%).

Em 2017, 78% das empresas acreditava possuir as competências necessárias para implementar a IA e em 2018 apenas 53% achou que estava preparada para este desafio. Em 2017, oito em cada dez empresas estimava que o seu ecossistema de dados estava preparado para suportar uma implementação de IA. Em 2018 esta percentagem desceu para os 55%. Por fim, enquanto em 2017 havia 81% a afirmar que possuía um calendário para a adopção da IA, em 2018 este valor caiu para os 36%.

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