Há mais uma vacina contra a Covid-19 que dá sinais promissores. O fármaco desenvolvido pela chinesa Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical entrou na terceira e última fase dos testes clínicos em humano, de acordo com a notícia avançada este sábado pela agência “Xinhua” e divulgada pela “Bloomberg”.
A vacina será testada em 5 mil voluntários no Uzbequistão com idades compreendidas entre 18 e 59 anos. No entanto, esses testes irão prolongar-se ao longo de um ano.
A farmacêutica com sede em Anhui, subsidiária da Chongqing Zhifei, recebeu em outubro ‘luz verde’ das autoridades chinesas para produzir uma vacina experimental contra o vírus SARS-CoV-2, mas viu-se forçada a testá-la em países onde a pandemia ainda está descontrolada, uma vez que a situação epidemiológica está controlada na China. Por exemplo, a chinesa Sinovac Biotech escolheu o Brasil – porém, teve de suspender os testes de fase 3 devido a um efeito adverso grave num dos participantes.
O imunologista norte-americano Anthony Fauci, um dos mais reconhecidos do mundo, disse esta quinta-feira que uma vacina contra o novo coronavírus parece estar no horizonte, mas alertou para a importância de manter os cuidados até porque esse fármaco poderá não ser suficiente para ajudar a erradicar a doença causada pelo SARS-CoV-2.
“A cavalaria está a chegar mas não baixem as armas. É melhor continuarem a lutar porque ainda não chegaram. A ajuda está a caminho, mas ainda não chegou. Não desistam, não desesperem, o fim está à vista. É preciso insistir nas medidas de saúde pública”, afirmou, num webinar do think tank Chatham House.
As recomendações surgem três dias depois de o consórcio entre a farmacêutica norte-americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech terem anunciado que os testes clínicos à vacina experimental que estão a desenvolver demonstraram uma eficácia superior a 90%.
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