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Quinto debate dos candidatos democratas à Casa Branca marcado por ataques a Donald Trump

“Não podemos ser consumidos por Donald Trump”, advertiu o senador Bernie Sanders, nos primeiros momentos do debate, alertando para o risco de os democratas perderem as eleições no próximo ano.
21 Novembro 2019, 07h43

O quinto debate entre os candidatos democratas à Casa Branca ficou marcado na quarta-feira pela unânime oposição ao Presidente norte-americano, o republicano Donald Trump, atualmente alvo de um processo de destituição.

“Não podemos ser consumidos por Donald Trump”, advertiu o senador Bernie Sanders, nos primeiros momentos do debate, alertando para o risco de os democratas perderem as eleições no próximo ano.

Horas depois de o embaixador dos EUA na União Europeia, Gordon Sondland, ter afirmado no Congresso que pressionou o Governo da Ucrânia a investigar as atividades da família de Joe Biden, por “instruções expressas” de Donald Trump, os candidatos democratas não pouparam críticas ao chefe de Estado.

“Temos de estabelecer o princípio de que ninguém vai estar acima da lei”, disse a senadora Elizabeth Warren, considerando já ter visto o suficiente que justifique a destituição de Trump.

Sanders apontou que o Presidente norte-americano “não é apenas um mentiroso patológico”, como o “Presidente mais corrupto da história do país”, defendendo que “deve ser processado como qualquer outro indivíduo”.

Por sua vez, senadora Kamala Harris sublinhou que o embaixador dos EUA na União Europeia revelou “uma administração corrupta” e exigiu a mesma justiça para todos.

“Achamos que o Donald Trump é um problema. Não. É um sintoma, não uma doença”, disse sua vez o empresário Andrew Yang.

O ex-vice-Presidente Joe Biden fez duas promessas caso chegue ao poder: travar a venda de armas à Arábia Saudita e responsabilizar o príncipe herdeiro pelo homicídio do jornalista Jamal Khashoggi.

Biden também considerou que a ONU deve condenar a China por manter detidos cerca de um milhão de uigures em centros de doutrinação política em Xinjiang e por não ter cumprido os seus compromissos com Hong Kong.

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