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Racismo. Ameaças por e-mail a deputadas e ativistas vão ser investigadas como crime terrorista

Investigação está a ser tratada com máxima prioridade pela Polícia Judiciária que admite ao jornal “Expresso” que a tarefa será “muito difícil”.
  • Sede SOS Racismo a 18 de julho
29 Agosto 2020, 10h49

As ameaças enviadas por email a um grupo de dez pessoas, incluindo as deputadas Mariana Mortágua, Beatriz Gomes Dias (ambas do BE) e à deputada não-inscrita Joacine Katar-Moreira, dirigentes associativos e ativistas antirracismo, no dia 11 de agosto, vão ser investigadas pela Polícia Judiciária como um crime terrorista.

De acordo com a notícia avançada pelo “Expresso“, este sábado, as forças e serviços de segurança estão a dar prioridade máxima à investigação do e-mail enviado pela Nova Ordem de Avis-Resistência Nacional, um movimento neo-nazi. Porém, admitem que rastrear e identificar o autor vai ser uma tarefa “muito complicada”.

Enquanto não se apuram evidências, a maioria das vítimas encontra-se sob proteção do Corpo de Segurança Pessoal da PSP.

Este grupo de dez pessoas, que inclui o dirigente da associação SOS Racismo Mamadu Bá e as deputadas Joacine Katar Moreira, Mariana Mortágua e Beatriz Gomes, receberam uma ameaça por email a intimá-las a abandonar o “território nacional” em 48 horas e a rescindir “as suas funções políticas”. As ameaças surgem dias depois da “parada Ku Klux Klan” junto à sede da SOS Racismo em Lisboa, reivindicada pela Resistência Nacional.

 

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