Vieira da Silva, ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, vai ser ouvido na próxima segunda-feira no Parlamento, pelas 15h30, de acordo com notícia avançada pela TSF.
A comissão de Trabalho e Segurança Social aprovou na quarta-feira por unanimidade um requerimento do PS para que o ministro Vieira da Silva preste esclarecimentos sobre o caso relativo a suspeitas de gestão danosa na associação Raríssimas, mas não tinha ficado data marcada para a audição.
Hoje, o PSD exigiu ouvir as explicações de Vieira da Silva no parlamento sobre o caso Raríssimas até sexta-feira.
“O Governo não deve ir de fim de semana deixando este manto de suspeição avolumar-se”, defendeu o líder parlamentar do PSD Hugo Soares.
O ministro socialista tem estado no centro das atenções desde que foi emitida a reportagem da TVI que denunciou a alegada prática de gestão da danosa da associação Raríssimas. Recorde-se que o atual ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, foi, entre 2013 e 2015, vice-presidente da Assembleia Geral da Raríssimas.
Segundo a TVI, o ministro, enquanto vice-presidente da assembleia geral da Raríssimas, participou nas reuniões de aprovação de contas da IPSS, e chegou a dar o aval à criação de uma fundação paralela à Raríssimas, em 2014, com um montante inicial.
Vieira da Silva teria ainda conhecimento de que Paula Brito e Costa apresentava a Raríssimas como fundação, quando na verdade não o era.
O ministro apadrinhou ainda uma parceria entre a Raríssimas e uma congénere sueca, a Agenska, que visitou, juntamente Paula Brito e Costa, numa viagem a Gotemburgo. A mulher de Vieira da Silva, Sónia Fertuzinhos, já visitara a mesma instituição em setembro de 2016.
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