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“Realização do Grande Prémio de Fórmula 1 foi um risco calculado”, realça DGS

A diretora geral da Saúde acredita que as regras implementadas irão permitir a realização do Grande Prémio em elevada segurança, já que estes responsáveis estão convictos de que neste evento, “que é de elevada importância para o país”, serão “cumpridas todas regras”.
  • Miguel A. Lopes/Pool/Lusa
21 Outubro 2020, 12h24

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, realçou esta quarta-feira que a realização do Grande Prémio de Fórmula 1 “foi um risco calculado” e manifestou a convicção de que serão cumpridas todas as regras.

“A realização do Grande Prémio de Fórmula 1 em Portugal foi um risco calculado”, começou por sublinhar Graça Freitas. Detalhando algumas das medidas do plano de contingência para a prova que irá decorrer este fim-de-semana em Portimão, esta responsável salientou que “as bancadas ficam divididas por setores e há compromisso do promotor em controlar as entradas e as saídas e uma vez sentados, os espetadores mantêm a distância e mobilizam-se o mínimo possível. Houve uma aposta em assistentes de plateia que ajudam os espetadores”.

A diretora geral da Saúde acredita que as regras implementadas irão permitir a realização do Grande Prémio em elevada segurança, já que estes responsáveis estão convictos de que neste evento, “que é de elevada importância para o país”, serão “cumpridas todas regras”.

Governo divulga regras

O Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, que vai ser disputado entre sexta-feira e domingo, vai ter uma lotação máxima de 27.500 espetadores, de acordo com o despacho governamental hoje publicado em Diário da República.

“Sendo a capacidade total do Autódromo Internacional do Algarve (AIA) de cerca de 90 mil lugares, e atendendo à situação epidemiológica atual, a lotação autorizada para esta prova específica é de 27.500 lugares sentados, distribuídos por bancadas independentes, com uma lotação de ocupação variável e divididas por setores de cerca de 800 pessoas”, lê-se no documento.

Este tinha sido o número adiantado pelo administrador do AIA, Paulo Pinheiro, no domingo, em declarações à agência Lusa, depois de terem sido colocados à venda cerca de 46 mil bilhetes.

O despacho datado de segunda-feira e assinado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e pela ministra da Saúde, Marta Temido, autoriza a realização do Grande Prémio e define as regras para a presença de público, tendo em vista a contenção das infeções pelo novo coronavírus.

No âmbito das medidas hoje publicadas, face à situação de calamidade do país, decretada entre 15 e 31 de outubro, o Governo determinou que “apenas são permitidos lugares sentados”, sendo “proibida a circulação entre bancadas, bem como entre setores da mesma bancada” e o consumo de bebidas alcoólicas, tanto no recinto como nos acessos – estão excecionados os estabelecimentos de restauração.

 

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