A receita do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) aumentou 1,2 mil milhões de euros desde 2015, segundo dados da Direção-Geral do Orçamento citados pela “TSF“.
Segundo a TSF a receita do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) registou um crescimento de 58% e passou de 2,1 mil milhões de euros em 2015 para um valor superior a 3,3 mil milhões em 2020. Em 2019, por exemplo, o fisco arrecadou pela primeira vez mais de 3,5 mil milhões de euros com o ISP.
Na sexta-feira, 15 de outubro, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais anunciou que o Governo ia baixar o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos o que levou a uma redução em dois cêntimos por litro na gasolina e de um cêntimo no gasóleo.
No entanto, na segunda-feira, a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) alertou que uma “redução marginal” no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) “não vai provocar uma diferença significativa no bolso dos consumidores”.
“Ficamos todos satisfeitos quando há reduções e, principalmente, uma redução na carga fiscal, que é o fator que mais pesa no preço final [dos combustíveis]. Mas não se pode esperar que essa redução marginal que houve no ISP vá provocar uma diferença significativa no bolso dos consumidores”, avisou a associação, segundo a agência “Lusa”.
Por sua vez, na segunda-feira, a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) apontou que o consumo de combustíveis aumentou 10,46% em setembro, num “contexto de progressiva normalização” do país e da economia. No espaço de um ano e meio os combustíveis dispararam mais de 30% em Portugal.
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