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Receita total da Altice Portugal cresce 5,1% para 549,1 milhões até março

Presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, diz que contas do primeiro trimestre resultam da “manutenção de um rigoroso controlo de custos e do aumento contínuo da nossa base de clientes nos segmentos de consumo e serviços empresariais”.
25 Maio 2021, 07h35

A receita total da Altice Portugal fixou-se em 549,1 milhões de euros entre janeiro e março de 2021, mais 5,1% face ao primeiro trimestre de 2020, anunciou esta terça-feira a empresa liderada por Alexandre Fonseca.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), contudo, caiu 2,8% para 204,3 milhões de euros. A empresa garante que está “em linha com as previsões” e explica o deslize do EBITDA com “a curva evolutiva da receita, acompanhada pelo incremento de custos diretos e comerciais para suportar níveis elevados de crescimento quer da base de subscritores, quer da diversificação de portfólio”. Isto, num momento em que a dona da Meo manteve a “disciplina de controlo dos custos operacionais”.

“Este desempenho resulta da manutenção de um rigoroso controlo de custos e do aumento contínuo da nossa base de clientes nos segmentos de consumo e serviços empresariais, que mantiveram o seu foco na robustez e segurança das redes, na diversificação do portfólio de serviços e na aposta na qualidade do serviço prestado ao cliente”, escreve o presidente executivo da Altice Portugal numa mensagem que acompanha as contas trimestrais.

Lembrando a “deterioração da situação pandémica”, que determinou um novo período de confinamento no primeiro trimestre, a Altice sublinha que o segmento do consumo viu as receitas crescerem 3,3% até março, em termos homólogos, para 305,7 milhões de euros. Mas, comparativamente com o trimestre anterior (outubro-dezembro de 2020), o segmento de consumo sentiu um decréscimo de 2%, que se explica “sobretudo pela evolução das vendas de equipamentos, que habitualmente é mais acentuada no último trimestre do ano, em resultado da época natalícia ser caracterizada por várias iniciativas e campanhas dirigidas”.

O “impulso” apresentado na receita na comparação homóloga é explicado pela telecom ainda com a “expansão da cobertura em fibra e o portfólio de serviços convergentes”, que “potenciaram determinantemente o crescimento da base de clientes ao longo do último ano, através da defesa da quota na angariação e do controlo dos desligamentos [churn], fatores essenciais para o impulso apresentado pela receita”.

No final de março de 2021, a rede de fibra ótica da Altice  alcançava mais 97 mil casas, das quais 73 mil foram realizadas na rede da FastFiber. A empresa encerrou o primeiro trimestre do ano com um total de 5,7 milhões de casas passadas com fibra ótica.

No segmento de serviços empresariais, que combina as áreas B2B, operação grossista e as restantes unidades de negócio da empresa, a receita totalizou 243,4 milhões de euros até março, o que se traduz num crescimento homólogo de 7,6%. “Face ao trimestre anterior apresentou um decréscimo ligeiro de -1,2%, em resultado da contração nas receitas de vendas de equipamentos, normal após a quadra do Natal, e da diminuição das receitas de roaming in e out, pela situação de confinamento decretada neste período”.

A empresa liderada por Alexandre Fonseca acrescenta que as “situações de Work@home, de escola à distância e de vendas online aumentaram a procura por banda larga estável e segura e por serviços móveis, tendo a Altice Empresas mostrado agilidade, responsabilidade e robustez para fazer face a novo desafio”.

O nível de investimento da Altice entre janeiro e março caiu 6,8%, para 111,3 milhões de euros.

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