As receitas da Altice Portugal cresceram 1,1% em termos homólogos para 522 milhões de euros no segundo trimestre de 2019, anunciou esta quarta-feira a operadora liderada por Alexandre Fonseca.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2019, a faturação cresceu 2,5%, para 13 milhões de euros.
“Este desempenho é resultado da trajetória da companhia, iniciada no quarto trimestre de 2017 e a evolução das receitas é o reflexo da recuperação e transformação conduzida pela estratégia da Altice Portugal, que permite continuar a afirmar a sua liderança no mercado de telecomunicações em Portugal”, lê-se no comunicado enviado às redações pela Altice Portugal.
Quanto ao lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), a empresa registou uma subida homóloga de 0,4% para 213 milhões de euros. “O que acontece pela primeira vez desde há dez trimestres”, salientou a dona da Meo. Já face ao primeiro trimestre do ano, este indicador cresceu 3,3%, para sete milhões de euros.
Na nota de divulgação de resultados, a Altice frisou que o EBITDA “apresenta uma tendência significativa de melhoria nos últimos seis trimestres, em resultado do crescimento das receitas, do movimento de estabilização ao nível da margem bruta e comercial e manutenção do controlo rigoroso”.
A operadora, que durante o segundo trimestre disse ter alcançado a fasquia de um milhão de clientes de fibra, referiu ainda que o EBITDA beneficiou da redução de custos possibilitada pelo programa de saídas realizado no primeiro trimestre de 2019, o chamado Programa Pessoa.
“Os resultados do segundo trimestre de 2019 da Altice Portugal evidenciam o caminho de sucesso da estratégia definida e a continuidade e consolidação do esforço realizado nos últimos trimestres, o que levou a uma inflexão nos resultados operacionais e financeiros”, argumentou a empresa.
O referido caminho de sucesso correspondeu – segundo a Altice Portugal – ao crescimento da base de clientes únicos: “mais 1,1 mil clientes únicos no segundo trimestre do ano suportado por menor taxa de desligamentos dos últimos três trimestres, pelas instalações com um nível e evolução sustentado e pelo aumento da convergência [mais 2 pontos percentuais em comparação com o período homólogo de 2018].
A gestão de Alexandre Fonseca disse que tem 55% da base de clientes em fibra no segmento residencial, bem como registou um crescimento de número de serviços prestados (RGU) na televisão e banda larga no negócio fixo, e pós-pago no negócio móvel.
No segmento móvel, a Altice Portugal registou que a sua base de clientes pós-pagos atingiu os três milhões de subscrições, “tendo apresentado um incremento de 31 mil clientes no segundo trimestre de 2019”.
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