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Receitas da Stellantis sobem 10% para 143,5 mil milhões até setembro

A dona da Peugeot, Fiat ou Opel diz que o inventário de 388 mil unidades, mais 158 mil unidades em relação a 31 de dezembro de 2022, resulta de “um retorno” à normalidade após constrangimentos de materiais.
31 Outubro 2023, 09h01

O grupo automóvel Stellantis teve um volume de negócios 143,5 mil milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que corresponde a um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com a informação divulgada esta terça-feira.

No terceiro trimestre, as receitas líquidas da empresa liderada por Carlos Tavares fixaram-se em 45,1 mil milhões de euros, após uma subida homóloga de 7% que se deveu sobretudo a um melhor volume e preços consistentes, parcialmente compensados pelos impactos cambiais.

A multinacional que nasceu da fusão da ítalo-americana Fiat Chrysler com a fabricante francesa PSA contabilizou um stock total de veículos novos de 1.387 mil unidades em 30 de setembro de 2023.

Segundo a dona da Peugeot, Fiat ou Opel, o inventário de 388 mil unidades, mais 158 mil unidades em relação a 31 de dezembro de 2022, resulta de “um retorno a níveis mais normais após um período plurianual de abastecimentos com restrições de materiais”.

Entre os meses de julho e setembro, as vendas globais de veículos elétricos a bateria aumentaram 37% em relação ao terceiro trimestre de 2022, principalmente à boleia do modelo Jeep Avenger e de carros comerciais como o Citroën ë-Berlingo.

“No primeiro semestre deste ano, a Stellantis emergiu como líder do sector em AOI [Adjusted Operating Income ou resultado operacional ajustado], margem de AOI e fluxos de caixa livres industriais entre seus pares comparáveis”, lembra o Chief Financial Officer (CFO), na mensagem que consta no relatório financeiro.

“Hoje, estamos focados em manter a nossa dinâmica, proporcionando rentabilidade e fluxos de caixa líderes do sector, abordando desafios críticos do sector no curto prazo e continuando a nossa eletrificação e transformação tecnológica. Este crescimento está impulsionando a execução da nossa estratégia Dare Forward 2030”, diz Natalie Knight.

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