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Recessão económica é a maior preocupação externa para os CFO portugueses, diz estudo da PwC

A primeira edição do estudo “CFO Survey” da PwC Portugal identificou as principais preocupações dos CFO e executivos portugueses. O risco de recessão económica surge no topo das preocupações externas. Já os receios em torno do Brexit surgem em último lugar. No contexto interno, entre as preocupações com impacto financeiro, surge a sustentabilidade do crescimento.
23 Outubro 2019, 10h40

O risco de recessão económica está no topo nas preocupações externas dos chief financial officers (CFO) portugueses. Esta é a opinião de 69 CFO e executivos em Portugal que a PwC inquiriu para a primeira edição do estudo “CFO Survey” apresentado esta manhã na conferência “Future of Finance: Qual o futuro da função financeira” organizada pela PwC e da qual o Jornal Económico é media partner.

Quase metade dos inquiridos (49%) colocou o risco de uma recessão económica no topo das suas preocupações externas. Seguiu-se o receio com o aumento dos requisitos de compliance e regulação, com 48%. E, a fechar o top 3 das preocupações externas com impacto negativo no negativo, 36% dos inquiridos apontaram um ambiente fiscal instável.

O divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia surge apenas no décimo – e último lugar – das preocupações externas dos CFO e executivos portugueses. Depois de, por exemplo, a escassez de mão de obra, da revolução digital ou volatilidade dos preços dos fornecedores e das commodities, só 16% dos é que apontam o Brexit como principal preocupação.

No contexto interno, entre as três preocupações com maior impacto na função financeira, o estudo da PwC concluiu que os CFO e executivos portugueses apontaram a sustentabilidade do crescimento (45%), a competitividade nos custos (39%) e a retenção de talento (39%).

O estudo foi apresentado por Gabriela Teixeira , consulting leader da PwC Portugal, e teve por objetivo “identificar as principais preocupações, ao nível da função financeira em Portugal e entender o seu posicionamento e maturidade digital”, lê-se na publicação.

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