O risco de recessão económica está no topo nas preocupações externas dos chief financial officers (CFO) portugueses. Esta é a opinião de 69 CFO e executivos em Portugal que a PwC inquiriu para a primeira edição do estudo “CFO Survey” apresentado esta manhã na conferência “Future of Finance: Qual o futuro da função financeira” organizada pela PwC e da qual o Jornal Económico é media partner.
Quase metade dos inquiridos (49%) colocou o risco de uma recessão económica no topo das suas preocupações externas. Seguiu-se o receio com o aumento dos requisitos de compliance e regulação, com 48%. E, a fechar o top 3 das preocupações externas com impacto negativo no negativo, 36% dos inquiridos apontaram um ambiente fiscal instável.
O divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia surge apenas no décimo – e último lugar – das preocupações externas dos CFO e executivos portugueses. Depois de, por exemplo, a escassez de mão de obra, da revolução digital ou volatilidade dos preços dos fornecedores e das commodities, só 16% dos é que apontam o Brexit como principal preocupação.
No contexto interno, entre as três preocupações com maior impacto na função financeira, o estudo da PwC concluiu que os CFO e executivos portugueses apontaram a sustentabilidade do crescimento (45%), a competitividade nos custos (39%) e a retenção de talento (39%).
O estudo foi apresentado por Gabriela Teixeira , consulting leader da PwC Portugal, e teve por objetivo “identificar as principais preocupações, ao nível da função financeira em Portugal e entender o seu posicionamento e maturidade digital”, lê-se na publicação.
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