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Rede de televisão pirata cobrava mensalidade a centenas de clientes

Arguidos importavam boxes da China e tinham revendedores para distribuir os aparelhos por todo o país. Caso já está a ser julgado no tribunal do Porto.
  • Kacper Pempel/Reuters
24 Agosto 2018, 12h40

Uma rede de televisão pirata composta por 15 pessoas vendia o sinal a 500 clientes espalhados por Portugal, através de aparelhos que eram importados da China, com o sinal por cabo ‘pirateado’ a ser posteriormente distribuído pelo país, revela o “Jornal de Notícias” (JN), na edição desta sexta-feira, 24 de agosto.

O grupo foi desmantelado pela polícia judiciária do Porto e os 15 elementos estão agora a ser julgados no tribunal de São João Novo, no Porto. Duas empresas de telecomunicações de Gondomar são também arguidas. Segundo a acusação do Ministério Público, este esquema terá durado entre o início de 2011 até outubro de 2013 e era liderado por três arguidos, sendo dois deles sócios das empresas de importação de material eletrónico e comércio de equipamentos satélite, e o outro um técnico de informática.

Os clientes que beneficiavam deste sinal de televisão que pagavam 10 euros mensais por um serviço que custa 70 euros nas operadores legais, não foram a julgamento, nem alvo de contraordenação, já que as autoridades não conseguem identificá-los, já que os seus nomes eram usados através de códigos.

Caso as autoridades consigam identificar os clientes, estes incorreriam numa contraordenação com uma multa que varia entre os 250 e 750 euros.

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