“Os russos continuam a ser muito relevantes nos projetos de investimento industriais angolanos, mas agora já não são os mesmos do tempo de José Eduardo dos Santos”, comentou ao Jornal Económico uma fonte conhecedora do projeto da nova refinaria que vai ser construída em Cabinda, no norte de Angola. “A questão é que quando sai um russo para entrar outro russo, nada é simples”. É precisamente o que acontece agora em Cabinda. Quem saiu foi Gaydamak. E quem entrou foi Bostandjiev. Mas vamos por partes.
Arcadi Aleksandrovich Gaydamak, empresário russo-israelita, de 68 anos, nascido em Moscovo, mas com cidadania francesa, canadiana e angolana e residências no Canadá, na Rússia e em Israel, foi recentemente afastado do processo de construção da nova refinaria da zona de Cabinda – apesar de ter ganho o respetivo concurso internacional.
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