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Reformados da banca custam ao Estado 500 milhões de euros anuais

Mais de metade dos fundos de pensões da banca já foi utilizada desde 2011, o que está a pesar cerca de 500 milhões de euros/ano na despesa pública.
3 Outubro 2018, 08h54

Os reformados da banca custam ao Estado cerca de 500 milhões de euros anuais, segundo os dados disponíveis na execução orçamental mensal da Segurança Social e recolhidos pelo jornal “Público”.

Desde 2011, ano em que foi aprovada a transferência para o Estado dos fundos de pensões da banca, mais de metade do valor recebido na altura (55% dos fundos de pensões) foi utilizado para pagar reformas, de acordo com a notícia avançada pelo matutino esta quarta-feira, 3 de outubro.

O diário refere ainda que, no primeiro ano de aplicação desta medida, foram gastos 516 milhões de euros e em 2017 469 milhões de euros. Em causa está um acordo em que o Estado assumiu a responsabilidade de passar a pagar as pensões de 27 mil bancários já aposentados e a banca disponibilizar 5971 milhões de euros, um montante que ajudou a travar o défice desse ano.

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