Sem que esteja ainda completamente assegurada a sua realização (a partir de 29 deste mês, a próxima segunda-feira), é suposto ter início em Viena, capital da Áustria, uma nova ronda de negociações que – todos os analistas o indicam – é a última oportunidade de os países envolvidos no acordo nuclear de 2015 com o Irão conseguirem recuperá-lo. Muita coisa mudou desde que os encontros começaram a ter lugar e nem tudo foi para melhor.
Novidades em Washington
Desde logo, a mudança fundamental sem a qual as negociações possivelmente nunca teriam início, há uma nova administração norte-americana em Washington: saiu o republicano Donald Trump, que em 2018 (e perante um coro de críticas internacionais, desde a ONU ao Papa) havia decidido retirar os Estados Unidos do perímetro do acordo, e entrou o democrata Joe Biden. Sendo este um tema sensível ao longo da campanha eleitoral que o levaria à vitória, Biden deixou claro desde a primeira hora que iria negociar com o Irão. Nada de novo: Trump repetiu por diversas vezes que a decisão de sair do acordo servia precisamente para pressionar o Irão a sentar-se à mesa das negociações no sentido de conseguir alguma coisa de mais abrangente (leia-se, mísseis balísticos).
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