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Regresso às aulas: Rui Rio critica DGS e Governo pela demora na divulgação das medidas

De visita a um estabelecimento de ensino em Vila do Conde, Rio identificou aquelas que lhe parecem ser as maiores falhas na forma como o Governo e as autoridades têm preparado o regresso às aulas e elogiou as escolas que, autonomamente, tomaram medidas próprias.
  • Flickr/PSD
7 Setembro 2020, 12h40

Rui Rio deixou críticas à demora do Governo e das autoridades de saúde na divulgação do plano para a abertura do ano letivo. As declarações do líder social-democrata foram feitas ao início da tarde na visita a uma escola de Vila do Conde.

Rui Rio elogiou a posição da escola em questão, que se antecipou ao envio das normas pela Direção Geral de Saúde para as medidas de combate à propagação do coronavírus. Apesar da apreensão com a questão dos transportes, que identificou como a maior preocupação neste regresso às aulas, o presidente “laranja” realça o atraso na divulgação das diretrizes do governo.

“O que a escola fez, e bem, foi antecipar-se ao Governo e desenhou as suas normas, que agora serão ajustadas com as que o Governo deu há uns dias atrás. Esta não ficou, mas se há escolas que ficaram à espera do Governo e não começaram a trabalhar a tempo e horas naturalmente que agora não estão em condições, porque o governo fez isto muito tarde”, lembrou Rio.

Outro ponto que mereceu reparos foi a falta de computadores, algo que, sublinha o líder do PSD, foi uma promessa deixada pelo primeiro-ministro. “Há uma falta grande de computadores, penso que não só nesta escola, e isso vai dificultar a vida dos alunos que, por doença, tenham de passar a assistir às aulas em casa”.

Rio destacou também o envelhecido corpo docente, que, pela idade, será mais suscetível a situações de risco associadas à pandemia. “Não há condições para os professores darem (aulas) a partir de casa, porque aí precisaria de estar alguém na sala a monitorizar os alunos”.

Questionado sobre um possível entendimento com o Partido Socialista e o Governo para o Orçamento do Estado, Rio não se alongou, dizendo que é necessário ainda conhecer o documento para o partido poder tomar a sua posição. O presidente do PSD deixou ainda a sua avaliação à Festa do Avante, que, considera, não correspondeu à mobilização que o Partido Comunista previa e desejava.

O ano letivo de 2020/21 arranca na próxima semana, com início previsto a 14 de setembro.

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