Os reguladores do sistema financeiro, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o Banco de Portugal, estão a apertar o cerco aos influenciadores digitais que dão indicações de investimentos, falam sobre impostos e contabilidade ou aconselham produtos financeiros sem que tenham conhecimento ou formação para tal ou quando, muitas vezes, não é clara a relação entre a informação e o produto ou serviço divulgado.
Este mês, no arranque da semana mundial do investidor, a CMVM alertou os investidores que seguem finfluencers (assim se rotulam os influencers que abordam temas financeiros), manifestando preocupação com a qualidade e a adequação dos conselhos financeiros divulgados nas redes digitais, que prometem receitas para um rápido sucesso financeiro e lucro fácil. O mercado das criptomoedas está no topo das preocupações.
“A CMVM está a fazer o seu trabalho”, diz ao Jornal Económico (JE) Gabriel Ferreira, que tem um canal denominado New Trading Horizons, com 23 mil seguidores, na rede TikTok e no Instagram. “Nós gostamos de dormir bem à noite e saber que estamos a fazer um bom trabalho e saber que as pessoas no dia a seguir sabem um pouco mais sobre finanças sem agendas. Mas sabemos que nem todas as pessoas são assim”, afirma.
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