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Reino Unido admite período de transição mais longo após-Brexit

“Uma ideia que surgiu – e neste momento é uma ideia – foi criar uma opção para estender o período de implementação por alguns meses. Seria apenas uma questão de uns meses”, afirmou a governante aos jornalistas presentes na cimeira de líderes europeus, que está a decorrer em Bruxelas.
  • Reuters
18 Outubro 2018, 09h31

O governo britânico considerou esta quinta-feira negociar a extensão do período de transição depois de o Reino Unido sair da União Europeia. O casamento entre Londres e o bloco europeu termina em maio do próximo ano, mas os planos entre as partes estipulam uma fase transitória até 2020.

Ainda que o Reino Unido não pretenda utilizar esse tempo extra, Theresa May confessou esta manhã que 2021 seria a data desejável, de acordo com a informação que foi sendo veiculada pela imprensa internacional ao longo da manhã.

“Uma ideia que surgiu – e neste momento é uma ideia – foi criar uma opção para estender o período de implementação por alguns meses. Seria apenas uma questão de uns meses”, afirmou a governante aos jornalistas presentes na cimeira de líderes europeus, que está a decorrer em Bruxelas.

Contudo, o objetivo da primeira ministra britânica é que esse mecanismo – que faria com que as empresas do Reino Unido, após o Brexit, ainda se pudessem adaptar à saída até 2021 – não tenha “que ser usado”. “Estou certa de que espero que o período de implementação termine no final de dezembro de 2020”, sublinhou.

Já o ministro britânico David Lidington disse que ainda era muito cedo para estimar o custo de prorrogar o período de transição do Brexit, depois de o executivo ter indicado que estaria a considerar pedir a suspensão do impasse nas negociações com a comunidade única.

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