Theresa May não põe de parte exercer medidas mais duras sobre a Coreia do Norte, escreve o Financial Times.
A primeira-ministra britânica está numa visita de estado ao Japão, onde vai conversar com o primeiro-ministro Shinzo Abe sobre a ameaça representada pela nação comunista.
A visita de três dias começou esta quarta-feira, apenas 36 horas depois do provocativo lançamento de um míssil de Kim Jong-Un, à ilha do norte do Japão, Hokkaido.
Aos jornalistas, May disse que a viagem proporciona a oportunidade de conversar com o primeiro-ministro japonês sobre o desafio de lidar com o país comunista.
Sobre a possibilidade do Reino Unido apoiar novos ataques cibernéticos a Pyongyang ou impor sanções mais duras, Theresa May não descartou as opções, mas enfatizou a importância dos esforços diplomáticos e, em particular, o papel da China, o principal patrocinador internacional da Coreia do Norte.
“Vamos redobrar os nossos esforços com nossos parceiros internacionais para pressionar a Coreia do Norte a parar estas atividades ilegais”, declarou a primeira-ministra.
Conselho de Segurança da ONU
Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em Nova Iorque aconteceu na passada terça-feira, e abordou exatamente esta questão da cooperação internacional. “Disse anteriormente no G20 que o presidente Xi [Jinping] e a China têm um papel fundamental a desempenhar nesta situação, para pressionar e impedir as ações ilegais que a Coreia do Norte está a tomar”, afirmou May.
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