Escolas encerradas, exames cancelados e os alimentos para as refeições de alunos pode acabar, devido ao pânico da falta de alimentos que podem levar os preços a aumentar em 20%, segundo um relatório secreto do ministério da Educação citado pelo The Guardian, referindo-se aos riscos de um não acordo do Brexit.
O documento elaborado pelo Governo britânico destaca que há a possibilidade de os professores faltarem por perturbações nos transportes.
Já o facto de estarem a alertar para a falta de alimentos nas escolas pode fazer com se inicie a corrida aos supermercados. O relatório destaca que as informações sobre os receios com a falta de alimentos “podem fazer soar os alarmes e causar o pânico entre o público”.
“O armazenamento vai ser mais limitado no período que antecede o Natal. Estamos altamente dependentes das ações dos grandes distribuidores e dos outros departamentos para assegurar as provisões”, segundo o The Guardian.
“À escassez de alimentos ou ao aumento de preços, comunicaremos com as escolas sobre como podem interpretar os padrões de alimentos de forma mais flexível. O ministério pode assegurar pagamentos excepcionais, ou falar com as finanças para financiamento adicional”, garante o próprio ministério, revelando que o cenário mais desfavorável é a subida dos custos dos alimentos, aumentando assim o preço das refeições escolares.
Angela Rayner, do partido trabalhista, pediu a Boris Johnson para descartar um não acordo do Brexit, pois isso iria aumentar a miséria de um sistema escolar que tem sofrido cortes com a austeridade dos últimos anos. “Boris Johnson tem de abandonar a sua obsessão irresponsável e dispendiosa do não acordo”, afirmou Rayner.
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