Muito suportada pelos excelentes valores atingidos “nos critérios do ambiente social, a reputação de Portugal vista pelos olhos de portugueses e estrangeiros continua a superar os valores já robustos alcançados em 2017 e a manter a trajetória ascendente dos últimos anos”, revela a consultora Onstrategy.
Mas não são só os valores mais altos no ambiente social que se destacam: “o ambiente político e o ambiente económico viram também as suas classificações subir na perceção interna e externa do país”. Estas são algumas das conclusões divulgadas esta segunda-feira na edição de 2018 do “Country Reputation Report“, estudo que analisa anualmente as reputações de 60 países nas áreas social, política e económica
De acordo com os seus resultados do relatório, “a melhoria na visão externa do país é suportada pela subida em alguns critérios chave: a ética e transparência governativa, a implementação de medidas sociais e económicas progressivas, a qualidade dos produtos e serviços produzidos em Portugal, a valorização da educação por via das universidades portuguesas, os avanços na tecnologia, e a segurança”.
Há um nivelamento entre a perceção externa e perceção interna do que se passa em Portugal. Assim, com exceção da dimensão de Governo, “as dimensões de Economia e Sociedade recolhem opiniões muito alinhadas sobre o que se passa em Portugal”. Apesar da diferença que se regista entre as perceções associadas ao Governo pelos públicos interno e externo, sendo que estes últimos vêm com melhor reputação o ambiente político em Portugal, a evolução da perspetiva nacional é notável: uma subida de quase 20 pontos (numa escala de 0 a 100) em cinco anos.
“O estudo evidencia uma confiança crescente na eficiência do Governo e no alinhamento e cooperação das principais forças políticas, Governo e Presidência da República – que se destaca face a muitos outros países. Isto é visível tanto do ponto de vista interno como externo, sendo reforçado na perspetiva internacional pelo facto de termos vários ex-governantes portugueses a atingir cargos internacionais como é o caso de António Guterres na ONU”, justifica Pedro Tavares, partner e CEO da Onstretagy, em comunicado.
No que respeita aos comportamentos que resultam da perceção de reputação do país (viver, visitar, estudar, trabalhar, comprar e investir), o que recolhe menor intenção continua a ser o associado ao investimento; todos os outros atingem já resultados excelentes ou robustos tanto junto do publico externo como interno.
Neste estudo participam anualmente 40 países e respondem cerca de três mil indivíduos em cada um, sendo estes representativos da sociedade local em termos de género, idade e grau de formação. Em Portugal, cumprindo os mesmos critérios participam 40 mil cidadãos.
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