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Reserva Federal corta taxa de juro em 25 pontos base para 1,50%-1,75%

A instituição liderada por Jerome Powell não desiludiu os mercados e implementou novo corte de 25 pontos base. É a terceira descida na ‘federal funds rate’ este ano, mas o banco central sinalizou que poderá ser a última, pois deixou cair o compromisso de “agir de forma apropriada para sustentar a expansão económica”.
30 Outubro 2019, 18h00

A Reserva Federal (Fed) norte-americana cortou esta quarta-feira a taxa de juro diretora em 25 pontos base, para um intervalo de 1,50% a 1,75%, em linha com as estimativas da maioria dos investidores. O banco central sinalizou que após este corte, o terceiro do ano, poderá interromper o ciclo de descidas no custo do financiamento, ao omitir a frase “agir de forma apropriada para sustentar a expansão económica”.

A decisão foi anunciada, em comunicado, no final da reunião de dois dias do Federal Open Market Committee (FOMC). “À luz das implicações dos desenvolvimentos globais para o outlook económico e também das ténues pressões inflacionárias, o Comité decidiu cortar o intervalo alvo da federal funds rate para 1,50% a 1,75%”, referiu.

“Essa decisão suporta a visão do Comité que uma expansão sustentada da atividade, condições fortes no mercado de trabalho e a inflação perto do objetivo simétrico de 2% são os resultados mais prováveis, mas incertezas sobre este outlook persistem”, adiantou.

A descida da federal funds rate é a terceira este ano. A 31 de julho, o banco central liderado por Jerome Powell anunciou um corte de 25  pontos base, o primeiro em mais de uma década e que representou uma viragem na política monetária da maior economia do mundo. Outro corte, pelo mesmo valor, seguiu-se a 18 de setembro.

Desde 2015, a Fed prosseguia num processo de ‘normalização’ dessa política, tendo no ano passado subido a taxa de juro quatro vezes até chegar ao intervalo de 2,25% a 2,50%.

No entanto, este ano Powell tem salientado os riscos negativos que o outlook da economia dos Estados Unidos enfrenta, nomeadamente a guerra comercial com a China, o abrandamento da economia global e a ténue inflação.

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