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Respostas Rápidas: O que precisa saber sobre a maior reforma fiscal em três décadas nos EUA?

O Presidente dos EUA assinou, esta sexta-feira, a reforma fiscal aprovada esta semana pelo Congresso, onde os republicanos detêm a maioria, e pelo Senado, depois de intensas negociações. Conheça as principais alterações.
22 Dezembro 2017, 17h54

A maior reforma fiscal realizada nos últimos 30 anos nos Estados Unidos já é uma certeza. Foi assinada pelo Presidente Donald Trump três dias antes do Natal.

O que é e o que traz de novo a reforma fiscal?

Esta reforma fiscal, a mais ambiciosa dos últimos 30 anos nos Estados Unidos, inclui uma baixa significativa de impostos sobretudo para as empresas e os mais ricos, mas também traz algum desagravamento fiscal aos trabalhadores e famílias. Grande triunfo legislativo do primeiro ano do mandato de Donal Trump como Presidente, é acusada pelos seus detratores de beneficiar os mais privilegiados pela sociedade.

Qual a principal implicação para as empresas?

O imposto pago pelas empresas passa de 35% para 21%. Cai, portanto, uns significativos 14 pontos percentuais.

Os impostos também baixam para as pessoas singulares?

Sim. No imposto sobre o rendimento das pessoas singulares mantêm-se os sete escalões, mas o mais elevado cai de 39,6% para 37%.

Segundo a Bloomberg, por exemplo, que cita os republicanos, um agregado familiar com quatro pessoas e um rendimento de 73 mil dólares, que é o rendimento médio nos EUA, terá um corte médio na ordem dos 2.000 dólares. Mas a redução beneficia igualmente os rendimentos superiores a 600 mil dólares/ano, estimando-se que os norte-americanos que integram os 1% mais ricos beneficiem de um corte médio de 51.000 dólares.

 Quanto custa aos cofres do Estado?

A aprovação final do documento representa uma perda de receita fiscal de 1,5 biliões de dólares, o equivalente a 1,3 biliões de euros, nos próximos 10 anos.

Como estão a reagir as empresas?

Aplaudem. O operador de telecomunicações  AT & T prometeu que se o Presidente dos EUA assinasse a lei antes do Natal, o que efectivamente aconteceu, distribuiria um bónus de 1000 dólares, o equivalente a 842 euros, pelos seus mais de 200 mil efectivos. Já fez saber que vai cumprir.

 

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