Com que motivação é que vai disputar as eleições directas para a liderança do PS, enfrentando António Costa e arriscando ser esmagado na contagem dos votos?
Em primeiro lugar é importante desmistificar e clarificar que a nossa moção não é contra António Costa e que apoiamos a atual solução de Governo. O que pretendemos é sobretudo inovar e modernizar a forma como entendemos a governança partidária, tornando-a mais atrativa, transparente e próxima dos cidadãos, num quadro de forte transformação da sociedade. O PS deve estar à frente na forma como se faz política partidária em Portugal. Os sinais de crise e inadaptação que outros partidos socialistas europeus estão a sofrer devem estimular-nos a enfrentar com antecipação, inteligência e pragmatismo os novos desafios que se exigem aos partidos. O PS é um instrumento ao serviço do desenvolvimento de Portugal e o país precisa de um PS com massa crítica, pensamento estratégico, em diálogo permanente com a sua base social de apoio, capaz de ouvir e mobilizar os socialistas e os portugueses.
Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
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