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Restaurante Zazah. Quando a cozinha de fusão é uma batida do coração

A cozinha de autor do chef Christian é de fusão. Exemplo disso é um mega pastel de bacalhau recheado com um ovo (mal cozido) que é servido partido ao meio. Sim porque o conceito do Zazah, no Príncipe Real, é de partilha. O restaurante tem IVAucher.
3 Dezembro 2021, 15h16

Sob a batuta do chef brasileiro Christian d’ Auria, o Zazah, no Príncipe Real, é agora um restaurante com cozinha de autor.

O chef Christian explicou ao Jornal Económico que os pratos que cria, fundem várias cozinhas que refletem as cozinhas por onde passou até chegar à do Zazah.  A cozinha de Christian é a fusão da cozinha portuguesa, brasileira, japonesa (especialmente da cozinha chuka), italiana, francesa e peruana, o que faz dos pratos do Christian uma “batida do coração” (frase com que o restaurante se apresenta no site).

Prova dessa fusão é uma das entradas mais emblemáticas do restaurante do Príncipe Real, o Bolovo, que é um mega pastel de bacalhau recheado com um ovo líquido. É servido partido ao meio porque um Bolovo dá para dois. O conceito do Zazah é cozinha para partilhar. Porque, como se diz por aí, “sharing is caring”.

O que recomendamos? O ceviche de cogumelos, que não leva peixe, com leite de tigre vegano, com marinada de lima, milho frito e chips de banana; a couve flor tebasaki (asinhas de couve flor picante) que aplica o molho tradicional da cozinha chuka, que nos habituámos a ver nas asas de frango, aos floretes da couve flor.

Para prato principal escolhemos o lombo de novilho fatiado à demi glace, que pode acompanhar com um puré trufado, por exemplo, ou com legumes salteados da época.

Mas para uma versão vegetariana tem, por exemplo, o gnocchi de banana com molho de grão de bico e limão, que acompanha com cogumelos salteados.

O Zazah tem todas as versões: mesas no espaço interior, esplanada e até uma barra onde se pode jantar e beber um dos cocktails do restaurante, que têm a particularidade de ser vegan. Por exemplo o Whiskey Sour, não é feito com a tradicional clara de ovo, mas sim com aquafaba (água da cozedura de grão).

Para sobremesa o chef recomenda o timbale de chocolate, à base de biscoito, chocolate a 70%, nozes caramelizada e caramelo salgado.

A cozinha fecha às 11h durante a semana, mas ao fim de semana fica aberta até à meia noite. Pode, por exemplo, sair do cinema e sentar-se na barra (bar) do Zazah a partilhar umas nove entradas criadas pelo chef Christian.

O restaurante vai ter em breve um DJ para que a música faça parte do Zazah. O restaurante procura juntar a arte e a música não apenas à cozinha – “o prato é um quadro de artista” como nos diz o chef Christian –, mas também ao ambiente do espaço.

O Zazah fecha ao domingo e o preço por pessoa ronda os 35 euros por pessoa, se incluir todos os passos do menu (entrada, prato e sobremesa).

A boa notícia é que, até ao fim deste mês, pode usar o IVAucher neste restaurante porque é um dos aderentes. Assim até ao fim de dezembro, se aderiu ao IVAucher, o Estado devolve-lhe metade da conta que pagar com um dos cartões bancários elegíveis.

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