“Neste momento, a norma que existe, 028/2020, permite realizar muitos eventos ao vivo em todo o país. O que nós queremos é perceber se a partir dessa mesma norma podemos ir mais além relativamente às regras com que hoje estamos a trabalhar”, disse a ministra da Cultura, Graça Fonseca, à margem da conferência “Cultura, Coesão e Impacto Social”, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), a decorrer em Serralves, no Porto.
Depois da realização de dois “eventos teste”, em Braga, na passada quinta e sexta-feira, este fim de semana acontecem mais dois, um em Coimbra, no sábado, e outro em Lisboa, no domingo, com uma plateia de 1.000 pessoas cada, que terão de apresentar um teste antigénio negativo.
À semelhança do que aconteceu em Braga, um dos espetáculos contará com público sentado (Lisboa); outro, em Coimbra, com público em pé, recordou a governante.
O terceiro concerto teste, na sequência da última fase de desconfinamento, a decorrer em Coimbra, no sábado, conta com as atuações de Anaquim, The Twist Connection, Birds are Indie e Portuguese Pedro.
O quarto, em Lisboa, no domingo, traduz-se num espetáculo de comédia no Campo Pequeno, com Nilton, Aldo Lima, Tio Jel, Joana Gama e Mangope.
Assim como aconteceu com os eventos que decorreram até hoje, apenas poderão assistir pessoas que vivam em Portugal, entre os 18 e os 65 anos.
Os espectadores não podem pertencer a um dos grupos de risco definidos pela DGS, não podem ter estado infetados nos últimos 90 dias, além de terem de apresentar resultado negativo num teste à presença do SARS-CoV-2.
Os bilhetes, no valor dois euros, que incluiu o preço do teste rápido, reverterão para a União Audiovisual de apoio a profissionais do setor, sem rendimentos, por causa da pandemia.
Os primeiros concertos teste, com um público de 400 pessoas, decorreram na quinta e na sexta-feira passadas, em Braga, com o humorista Fernando Rocha e o músico Pedro Abrunhosa, respetivamente.
Estes “eventos teste” integram-se no processo de desconfinamento e servem para avaliar a exequibilidade dos espetáculos culturais com público.
O seu objetivo é perceber a “progressão” que é possível fazer na realização de eventos e espetáculos, vincou hoje Graça Fonseca.
Os resultados destes serão avaliados pelas autoridades de saúde e, posteriormente, será feito um balanço global, sublinhou.
A ministra da Cultura reforçou que, quando fala em eventos, fala em espetáculos em geral, onde estão incluídos os festivais de música.
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